Março/2024
Entre 1900 e 1920, clubes de remo deram início a práticas esportivas aquáticas no rio Tietê, que corta a cidade de São Paulo, associando a imagem do rio à promoção da saúde e da diversão pelos esportes. Porém, esta relação se alterou nas décadas de 1930 e 1940, quando, por causa da poluição, o Tietê passou a ser considerado inadequado à realização de provas esportivas.
As concepções veiculadas pelos clubes de remo e a imprensa esportiva sobre o rio Tietê nas primeiras quatro décadas do século XX são analisadas no artigo De promotor de saúde a vetor de doenças: o rio Tietê na perspectiva dos clubes de remo paulistanos, 1900-1940, publicado na revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos (v. 30, n. 2023). Os autores Daniele Cristina Carqueijeiro de Medeiros, professora do Instituto Superior de Educación Física da Universidad de la República (Paysandú, Uruguai), Marcelo Moraes e Silva, professor do Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Paraná, e Evelise Amgarten Quitzau, professora da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Viçosa, utilizaram como fontes históricas jornais paulistanos e revistas produzidas pelos clubes.
Leia na revista HCS-Manguinhos:
De promotor de saúde a vetor de doenças: o rio Tietê na perspectiva dos clubes de remo paulistanos, 1900-1940, Daniele Cristina Carqueijeiro de Medeiros, Marcelo Moraes e Silva e Evelise Amgarten Quitzau (História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 30, n. 2023).