Janeiro/2025
O protagonismo social da ciência na América Latina, evidenciado pelo reconhecimento da prática científica na região, a compreensão do seu significado social e por estudos voltados à análise dos processos de transmissão e recepção do conhecimento científico local, é o tema da pesquisadora Maria Rachel Fróes da Fonseca, da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, em seu capítulo no livro “History of Science in Latin America. The construction of an intellectual field (20th century)“, editado por María de la Paz Ramos-Lara e Luis Carlos Arboleda e recém-lançado pela editora Springer Nature.
No artigo The History of Science in Latin America and the International Agenda: History, Reflection on Our Themes, Local Scientific Practices and Perspectives, Maria Rachel reflete, em termos teóricos e metodológicos, sobre a construção histórica das especificidades da formação da prática científica na América Latina colonial, especialmente a partir das perspectivas e trajetórias de figuras como o mexicano José Antonio Alzate e o brasileiro Manuel Arruda da Câmara, cujas práticas científicas caracterizam seu conceito de ciência e a forma como o conhecimento científico é aplicado para enfrentar os problemas da sociedade.
Com 20 capítulos escritos por especialistas internacionalmente reconhecidos, o livro discute o processo de institucionalização da história da ciência na América Latina, mostra como a disciplina foi introduzida na dinâmica da comunidade internacional e analisa seu desenvolvimento o campo intelectual em diferentes países latino-americanos. Saiba mais no site da editora Spriger Nature.
