Atenção Primária à Saúde: uma história brasileira

Dezembro/2021

“Existem livros excelentes que oferecem muito mais conteúdo do que prometem no título. Este é um deles. Não se trata apenas de uma reflexão clara, profunda e baseada em novas evidências sobre as origens, desenvolvimento e desafios no Brasil de um dos conceitos centrais da saúde pública: a Atenção Primária à Saúde (APS). Além disso, contribui para a história da saúde pública durante o século XX no país e no início do próximo século e sugere novas abordagens. Essas perspectivas inovadoras podem ser resumidas em duas. Em primeiro lugar, considere a APS como um processo de longo prazo e não como uma derivação da conhecida conferência internacional realizada em 1978 em Alma Ata. Uma segunda perspectiva que brilha neste trabalho é a avaliação da recepção, adaptação e iniciativas para compreender a dinâmica de um processo contraditório repleto de avanços e retrocessos como a evolução da APS brasileira.” 

Estas são as palavras do historiador Marcos Cueto, editor-científico da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos, pesquisador e professor da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, a respeito do livro Atenção Primária à Saúde: uma história brasileira, dos historiadores e pesquisadores Carlos Henrique Assunção Paiva e Fernando Pires-Alves. 

Editado pela Hucitec, o livro está em pré-venda e os exemplares deverão chegar da gráfica na editora no dia 17 de dezembro de 2021.  Acesse Sumário, Prefácio e Apresentação e reserve o seu.

Leia no Blog e na revista HCS-Manguinhos:

Alma-Ata, 1978: ditadura ausente?

Mais de três mil delegados de diferentes países se reuniram na conferência sobre Atenção Primária à Saúde. O Brasil, ainda sob regime militar, não participou. Em artigo em HCS-Manguinhos, Fernando Pires-Alves e Carlos Henrique Assunção Paiva discutem motivos e implicações.