Outubro/2020
Edward Phelan, diretor da OIT, e Frances Perkins, secretária do Trabalho dos EUA, em 1944
O trabalho da Organização Internacional do Trabalho em prol da cobertura universal como meta global de saúde pública de 1925 a 2018 é o tema de um artigo publicado no suplemento sobre saúde global da revista HCS-Manguinhos (v. 27, supl.1, 2020). Martin Gorsky, professor na London School of Hygiene and Tropical Medicine, e Christopher Sirrs, pesquisador da Universidade de Warwick, Reino Unido, analisam os esforços da OIT em ampliar o cuidado médico via convenções, amparo e assistência técnica internacionais. A narrativa se inicia no período entreguerras, com as primeiras convenções sobre seguro saúde, depois discute a visão universalista baseada em direitos da Declaração da Filadélfia (1944).
“Classificamos a pesquisa e a assistência da OIT no pós-guerra como ‘gradualismo progressivo’ e mostramos como, a partir do final da década de 1970, a OIT foi marginalizada, embora mantivesse um papel de conselheira dentro do atual modelo ‘pluralista cooperativo’ dominante”, explicam os autores.
Leia em inglês em HCS-Manguinhos:
Universal health coverage as a global public health goal: the work of the International Labour Organisation, c.1925-2018, artigo de Martin Gorsky e Christopher Sirrs (v. 27, supl.1, 2020)
Leia a Carta dos Editores (v. 27, supl.1, 2020)
Acesse o sumário do suplemento, com links para todos os artigos na íntegra
