Março/2017
Para comemorar o mês das águas, no dia 28 de março, no auditório da Fiocruz Pernambuco, representantes de diversas comunidades atingidas pelos canais do projeto de transposição do rio São Francisco em cinco estados nordestinos estarão reunidos para discutir os impactos econômicos e sócio-culturais dessa obra nas suas vidas. São mulheres, quilombolas, indígenas e pequenos agricultores que, com pesquisadores em saúde e membros da comunidade acadêmica, irão discutir formas de enfrentamento dessa nova realidade.
O evento é parte de uma pesquisa ecossistêmica que vem sendo desenvolvida desde 2012, junto às populações vulnerabilizadas nos territórios de abrangência do Projeto de Integração do Rio São Francisco. O estudo é coordenado pelo pesquisador André Monteiro, do Departamento de Saúde Coletiva da Fiocruz PE. “Investigamos desde alterações nas condições de vida, de habitação, na dimensão cultural, na gestão da água, assim como, obviamente, nos aspectos da saúde desses grupos vulneráveis. O que encontramos foi uma série de problemas”, explica Monteiro.
O seminário Rio São Francisco: margens em tensão – transposição, (in)justiças e territorialidades é aberto ao público, mas requer inscrição prévia pelo email transposicao@cpqam.fiocruz.br. Saiba mais.
Sobre água, leia no Blog de HCS-Manguinhos:
20 anos da Lei das Águas
E na revista HCS-Manguinhos:
Edição Oceanos e mares: histórias, ciências e políticas (vol.21 no.3 , jul./set. 2014).
Um esquecido marco do saneamento no Brasil: o sistema de águas e esgotos de Ouro Preto (1887-1890), Fonseca, Alberto and Prado Filho, José Francisco do. Mar 2010, vol.17, no.1
O povo das águas pretas: o caboclo amazônico do rio Negro, Santos, Fernando Sergio Dumas dos. Dez 2007, vol.14
Los circuitos del agua y la higiene urbana en la ciudad de Cartagena a comienzos del siglo XX, Casas Orrego, Álvaro León. Oct 2000, vol.7, no.2