Maio/2013
O número de estudos conduzidos sobre saúde global nos Brics (Brasil, India, Russia, China e África do Sul) aumentou significativamente desde 2010, mas continua pequena. A influência das novas economias emergentes na saúde global é alvo de um estudo conduzido por autores de diferentes países e publicado em Globalization and Health (2013), sob o título ‘BRICS without straw’? A systematic literature review of newly emerging economies‘.
Para os autores, argumentar que o déficit de trabalhos esteja relacionado ao tempo recente das reformas e mudanças não se justifica, uma vez que o estudo identificou uma longa lista de temas que necessitam de atenção acadêmica, como a reforma da OMS, a cobertura universal e o papel de novos atores não estatais (as fundações, por exemplo) na saúde. “Nossa pesquisa encontrou poucas evidências para embasar a afirmação de que os Brics estejam influenciando a saúde global, mas individualmente os países estão se tornando mais ativos no desenho e na liderança de movimentos como cobertura universal de saúde e produção de medicamentos genéricos. Os encontros de ministros da Saúde sugere que há vontade política para ações coletivas e movimentação na agenda da saúde global numa nova direção. O desafio é aproveitar o momento para converter vontade política em ação”, diz a conclusão do estudo. Leia o artigo: http://www.globalizationandhealth.com/content/9/1/15
