Março/2013
Guilherme Freitas Em abril de 1945, ao chegar à Suécia depois de ser libertada dos campos de concentração, a jovem judia Lili Stern despejou em um longo texto tudo aquilo que testemunhara desde abril do ano anterior, quando foi deportada pelos nazistas de sua cidade natal, Szenta, na atual Sérvia, com os pais e o irmão. Narrou a passagem pelos campos de Auschwitz e Bergen-Belsen, a libertação e a lenta readaptação à vida normal, mas em um registro diferente da maioria dos testemunhos. Não escreveu no passado, e sim no presente, como se anotasse os fatos enquanto aconteciam, em forma de diário. Leia mais: Testemunho de três gerações da família Jaffe Fonte: Caderno Prosa, O Globo, em 16/03/2013)