Sangria desatada: historiador pesquisa barbeiros ‘sangradores’

Junho 2013

Ancelmo Gois | O Globo
barbeiros

A função básica era, claro, fazer barba, cabelo e bigode. Mas os barbeiros, ou mestres barbeiros, como definiu o francês Debret nas andanças pelas ruas do Rio do século XIX, extrapolavam as funções primárias e viravam “sangradores”. Acreditava-se na época que essas sangrias ajudariam a curar doenças. O historiador Rodrigo Aragão Dantas estuda o fenômeno na sua tese de doutorado na Casa de Oswaldo Cruz, na Fiocruz. Seu trabalho mostra como essas barbearias evoluíram até virarem os salões de beleza modernos. Ele descobriu, veja só, o primeiro caso de cabeleireiro gay do país. Márcia Vieira, da turma da coluna, trocou dois dedos de prosa com o historiador.

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Fonte: O Globo