Abril/2019
O saneamento segue quase invisível na agenda da saúde brasileira. Poucos grupos de pesquisa em saúde coletiva estudam e publicam sobre saneamento nos periódicos avaliados, afirmam Paulo Rubens Guimarães Barrocas, Flavia Franchini de Mattos Moraes e Ana Cristina Augusto Sousa no artigo Saneamento é saúde? O saneamento no campo da saúde coletiva, publicado na atual edição de HCS-Manguinhos (v. 26, n. 1, jan/mar 2019).
Os autores contam que mapearam o tema nos grupos de pesquisa do CNPq, nos periódicos científicos nacionais e nos programas de pós-graduação em saúde coletiva e que encontraram poucos resultados.
“A ausência do saneamento na agenda científica do campo da saúde coletiva estaria associada aos efeitos do processo histórico que resultou da progressiva marginalização das ações de saneamento da agenda política do setor saúde a partir da década de 1960, com sua posterior transferência para os setores de habitação e desenvolvimento urbano nas décadas seguintes, e possivelmente a forma como as questões ambientais foram incorporadas ao campo no fim dos anos 1970, que levaram à perda do papel predominante do saneamento entre os determinantes ambientais da saúde”, sugerem os autores.
Leia em HCS-Manguinhos:
Saneamento é saúde? O saneamento no campo da saúde coletiva, artigo de Paulo Rubens Guimarães Barrocas, Flavia Franchini de Mattos Moraes e Ana Cristina Augusto Sousa (vol.26, n.1, jan./mar. 2019)