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Rio de Janeiro é o estado brasileiro com mais periódicos de História
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Outubro/2024
Estão em atividade no Brasil 208 periódicos nacionais da área de História em meio online, segundo estudo feito nos principais indexadores de periódicos científicos. A maioria se concentra no Sudeste, onde funcionam 101 revistas de história ou interdisciplinares à área, o que representa 48,6% do total.
O Sul está em segundo lugar, com 46, seguido pelo Nordeste, com 35 periódicos indexados na área de história. O Rio de Janeiro encabeça o ranking, com 44 revistas, seguido por São Paulo (32), Minas e Rio Grande do Sul (20) e Paraná (19).
Marcos Eduardo de Souza. Foto: Jeferson Mendonça/Fiocruz
Sousa participou da mesa “Qualis Periódicos na área de história” no evento online em comemoração aos 30 anos da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos, realizado em 8 de agosto de 2024.
O pesquisador afirmou que a concentração de revistas no Sudeste coincide com a concentração de programas de pós-graduação, e que os dados da área de História são similares aos da área de Letras.
Assista a apresentação de Marcos Eduardo de Sousa a partir dos 23m48s:
Mediada pela editora executiva da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos Roberta Cardoso Cerqueira, a mesa contou também com a participação de Marcus Leonardo Bomfim Martins (revista História Hoje/Universidade Federal de Juiz de Fora), que abordou o Qualis periódicos na área de História e os desafios à interdisciplinaridade, questão especialmente sensível para a revista aniversariante.
Marcus Martins. Foto: Jeferson Mendonça/Fiocruz
Com a definição de um Qualis único para as revistas científicas, prevalece a “área mãe“, que neste caso é a de História. E como tem sido definida a área mãe? Pela vinculação institucional da área dos autores vinculados aos programas de pós-graduação brasileiros.
E como fica o caso, por exemplo, da HCS-Manguinhos, que tem tantos autores estrangeiros, cujas vinculações não são levadas em conta? E a revista História Hoje, cujas colaborações são de autores da área de ensino de história?
Se mais da metade dos autores pertence a outras áreas, entram nos parâmetros as chamadas áreas-irmãs, mesmo que a revista autodeclare a história como área principal, já que os artigos tratam os temas em perspectiva histórica.A partir desse paradoxo, Martins discutiu as fronteiras disciplinares da história a partir de questões epistemológicas, políticas e administrativas.
Assista a apresentação de Marcus Leonardo Bomfim Martins a partir dos 44m:
A mesa começou com a apresentação da professora Sônia Menezes, editora da Revista Brasileira de História (RBH) e pesquisadora da Universidade Regional do Cariri, que abordou os usos e limites da Inteligência Artificial Generativa na comunicação científica. Acesse aqui.
Da esquerda para a direita, Sônia Menezes, Marcos Bonfim, Roberta Cerqueira e Marcus Martins na mesa “Qualis Periódicos na área de história”. Foto de Jeferson Mendonça/Fiocruz
Em apresentação no evento em comemoração aos 30 anos da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Sônia Menezes, editora da Revista Brasileira de História e professora da Universidade Regional do Cariri, explicou que a GenAI pode gerar conteúdos de forma autônoma em texto, imagem, vídeo e áudio, além de corrigir, traduzir e até melhorar argumentos. Mas há questões éticas e cada publicação tem suas regras.
Editores de periódicos de ciências sociais e humanas contam suas experiências com ciência aberta no evento em comemoração aos 30 anos da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos.
Do acesso aberto aberto dos nove periódicos científicos até plataformas online que promovem a ciência cidadã, a ciência aberta na Fundação Oswaldo Cruz é como um “grande guarda-chuva de práticas e iniciativas”, conforme apresentou a coordenadora do Fórum de Editores Científicos da Fiocruz, Vanessa Jorge, no evento de 30 anos da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos.
Editor-científico do periódico História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Marcos Cueto explicou que o modelo comercial das grandes editoras do Norte Global cobra altos valores de assinatura a bibliotecas e leitores e glorifica indicadores controversos como o fator de impacto. Ele participou da mesa Ciência aberta nas revistas científicas de humanidades no evento de 30 anos da revista da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz.
Há 30 anos, Ruth Martins, Jaime Benchimol e Paulo Gadelha participaram da criação da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Eles contaram suas memórias na mesa de abertura do evento comemorativo pelas três décadas do periódico científico da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz.
“Uma pérola”. Assim o diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Marcos José de Araújo Pinheiro, descreve o periódico da Casa. Ele conversou com o Blog de HCS-Manguinhos após a mesa de abertura do evento Ciência aberta e os periódicos de ciências humanas
“Dupla mirada no passado e no futuro é peça-chave para se posicionar nesse mundo em transformação”, afirma André Felipe Cândido da Silva, pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz e ex-editor-científico de História, Ciências, Saúde – Manguinhos
No evento em comemoração aos 30 anos da revista HCS-Manguinhos, Ronaldo Araújo, da Universidade Federal de Alagoas, apresentará dados de 122 revistas da coleção SciELO Brasil ativas no Facebook e o desempenho que obtiveram nos últimos cinco anos
“As revistas científicas têm sido desafiadas a ampliar a comunicação de seus resultados para além dos especialistas. A revista História, Ciência, Saúde de Manguinhos fez movimentos pioneiros nesta direção”, afirma Germana Barata, do Labjor/Unicamp. Ela participará, nesta quinta, 8/8, da mesa “Divulgação de periódicos científicos na área de ciências humanas”, que encerra o evento em comemoração aos 30 anos da revista.
Em 2024, a revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos completa 30 anos de publicação ininterrupta. Para celebrar o aniversário, preparamos um encontro para discutir os rumos da ciência aberta, da avaliação de periódicos e da divulgação científica em humanidades. Assista no YouTube!
A pesquisadora e professora Lorelai Kury recomenda o periódico da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz como fonte inicial para quem está em vias de começar uma pesquisa na área de história das ciências. Em comemoração aos seus 30 anos, a revista realiza, em 7 e 8/8, o evento “Ciência aberta e os periódicos científicos de ciências humanas”. Assista pelo YouTube!
Editor-científico de História, Ciências, Saúde – Manguinhos por quase 20 anos, até 2015, o historiador enfatiza que a revista “resistiu bravamente aos tempos adversos do governo fascista de Jair Bolsonaro, cujos esbirros fizeram de tudo para estrangular a revista, privando-a de recursos e até mesmo – suprema covardia! – de seu vínculo com a área de História”
Como editor adjunto da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos, sempre trazia comentários, sugestões e informações sobre o estado da arte da publicação científica no Brasil e no mundo. “Generoso, compartilhou comigo suas experiências e as tantas histórias em uma longa entrevista em 2022”, conta, comovida, Roberta Cardoso Cerqueira, editora-executiva da revista.
Diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) de 1985 a 1997, o ex-presidente da Fiocruz (de 2009 a 2016) assina o primeiro texto da revista (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 1, n.1, jul/out, 1994). Gadelha participará da mesa de abertura do evento comemorativo de 30 anos da revista, Ciência aberta e os periódicos científicos de ciências humanas, em 7 e 8 de agosto, com transmissão pelo YouTube!
Lançada em 1994 pela Casa de Oswaldo Cruz, revista tem acesso aberto e publica artigos inéditos, entrevistas e resenhas de livros. Entrou no portal SciELO no ano 2000 e em 2013 foi pioneira na “blogosfera” e nas redes sociais, com conteúdo em português, inglês e espanhol. Assista ao evento comemorativo online!