Julho/2024
O Brasil saiu da lista dos 20 países com piores índices de vacinação infantil, segundo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no último dia 15/7. Para que essa situação permaneça e se consolide, Radis alerta, em sua reportagem de capa da edição de julho (262), que a vigilância e manutenção da busca pelas altas coberturas vacinais devem continuar. Só assim evitaremos o retorno de doenças que já foram até mesmo erradicadas no país, como a poliomielite, e o Brasil poderá voltar a ser uma referência mundial em vacinação.
A reportagem ouviu pessoas que tiveram a doença, foi atrás do último caso diagnosticado no país e conversou com especialistas para discutir a importância da vacinação para que o vírus, ainda presente em alguns países, não volte a circular por aqui. A edição de julho traz ainda mobilizações sociais por conta da ameaça de retrocesso a direitos adquiridos pelas mulheres, gerada pelo Projeto de Lei (PL) 1.904/24, que equipara o aborto acima de 22 semanas, em qualquer situação, ao crime de homicídio.
Na Radis 262 você confere também: os 40 anos da revista científica Cadernos de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz); uma prévia do que será discutido durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), que ocorrerá de 30/7 a 1º/8; uma resenha do livro Fiocruz é SUS: rodas de saberes, práticas compartilhadas, obra que reúne experiências de sucesso da plataforma IdeiaSUS e muito mais.
Acesse a edição 262 Radis (julho2024)
Leia no Blog e na revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos:
Programa Nacional de Imunizações completa 50 anos
HCS-Manguinhos publicou dossiê sobre poliomielite em 2015
Leia artigos como: A história da poliomielite no Brasil e seu controle por imunização, de André Luiz Vieira de Campos, Dilene Raimundo do Nascimento e Eduardo Maranhão (v.10, supl.2, 2003); e Erradicação da poliomielite no Brasil: a contribuição da Fundação Oswaldo Cruz, de Hermann G. Schatzmayr, Ana Maria Bispo de Filippis, Fabian Friedrich (v.9, n.1, abr 2002). Confira todos os artigos do dossiê e muito mais!‘O SUS não é mera continuidade do pensamento desenvolvimentista’, afirmam pesquisadoras
A interpretação de que a reforma sanitária que antecede o Sistema Único de Saúde teve o “sanitarismo desenvolvimentista” como precursor é questionada por Camila Furlanetti Borges (EPSJV/Fiocruz) e Tatiana Wargas de Faria Baptista (Ensp/Fiocruz), em artigo em HCS – Manguinhos











