Resíduo hospitalar: lado sombrio da assistência médica

Outubro/2020

Resíduos biomédicos. Fonte: Wikipedia

Hospitais e outros centros de tratamento de saúde geram um volume de resíduos cada vez maior, dos quais cerca de 15% podem ser infecciosos, tóxicos ou radioativos. A Organização Mundial da Saúde começou a enfrentar o problema na década de 1980.

No artigo Resíduo hospitalar: o lado sombrio da assistência médica, Iris Borowyi, professora do College of Liberal Arts na Shanghai University, China, mostra como, aos poucos, a compreensão do problema passou por mudanças. Inicialmente, concentrou-se nos países ricos, depois mudou o foco para os países pobres, onde métodos de eliminação inseguros, como aterros sanitários e incineradores inadequados, preocupavam. A autora afirma que o resíduo hospitalar tornou-se um desafio de desenvolvimento sustentável de relevância global.

O artigo também discute as mudanças no enfoque no conteúdo do resíduo hospitalar considerado “perigoso”, que passou a se estender a todas as formas de resíduos. Além disso, houve uma aceitação do resíduo médico como um inconveniente inerente aos cuidados de saúde de alta qualidade, e evitar a sua produção estabeleceu-se como parte desses cuidados. Em todo esse processo, segundo a autora, a OMS pareceu assumir a posição de seguidora, em vez de líder.

O artigo integra o suplemento especial sobre história da saúde pública global recém-lançado pela revista HCS-Manguinhos (vol.27, supl.1, set. 2020).

Leia em HCS-Manguinhos:

Resíduo hospitalar: o lado sombrio da assistência médica, artigo de Iris Borowyi (vol.27, supl.1, set. 2020)

Como citar este post:

Resíduo hospitalar: lado sombrio da assistência médica. Blog de HCS-Manguinhos. Publicado em 07/10/2020. Disponível em http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/residuo-hospitalar-lado-sombrio-da-assistencia-medica/