Janeiro/2015
O mar sempre foi uma vocação portuguesa. A formulação de políticas científicas e suas dimensões estratégicas em diferentes conjunturas históricas e ciclos de desenvolvimento do início do século XX à Revolução de 1974 são o tema do artigo “O mar como ciência: instituições e estratégias da investigação sobre o mar em Portugal no século XX (da Primeira República à democracia)”, de Maria Fernanda Rollo, Maria Inês Queiroz e Tiago Brandão, da Universidade Nova de Lisboa. Os autores buscam compreender como organismos foram sendo estruturados de acordo com as agendas nacionais e internacionais de ciência e o seus papéis centralizadores ou reguladores, especialmente no pós-Segunda Guerra. Também é discutida a afirmação do papel do Estado na identificação, avaliação e conservação de recursos marítimos e a inovação tecnológica de suporte à investigação científica que as políticas de defesa da paz comum e a cooperação internacional assumiram como desígnio. O artigo integra a edição Oceanos e mares: histórias, ciências e políticas de História, Ciências, Saúde – Manguinhos (vol.21 no.3 , jul./set. 2014).
Praia da Marinha, Algarve, Portugal. Foto: Wikipedia.
Políticas do mar. Blog de História, Ciências, Saúde – Manguinhos. [viewed 2 January 2015]. Available from: http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/politicas-do-mar