Maio/2016
A ciência vai invadir restaurantes e bares de sete cidades brasileiras nos dias 23, 24 e 25 de maio. Serão três noites para brindar à curiosidade humana e ao conhecimento científico durante o festival internacional de divulgação científica Pint of Science, que acontecerá este ano no Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Dourados (MS), Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos e São Paulo (SP). O Brasil é o único país da América Latina a participar da iniciativa, que será realizada simultaneamente em mais 11 países.
No Brasil, o evento é gratuito e as pessoas só pagarão o que consumirem nos locais em que acontecerão os bate-papos científicos. Para conferir a programação de cada cidade, acesse www.pintofscience.com.br ou acompanhe as atualizações no Facebook: www.facebook.com/ pintofsciencebrasil.
“Nesta época de obscurantismo e acesso fácil à desinformação, o Pint of Science surge como uma oportunidade de ser uma vela na escuridão, diminuindo o abismo entre os cientistas e a sociedade”, ressalta a coordenadora da iniciativa no Brasil, Natalia Pasternak. “O evento também cria a oportunidade de estabelecermos uma comunicação mais informal, descontraída e humana, a fim de que possamos, todos juntos, oferecer um brinde à ciência”, acrescenta.
A iniciativa segue o modelo dos grandes festivais de música, em que os artistas se apresentam simultaneamente em vários palcos a cada noite. Só que, nesse caso, os artistas são os pesquisadores e demais participantes convidados para conversar com o público em cada restaurante, café e bar que vai abrigar o Pint of Science. Em vez de música, a sinfonia que será ouvida nesses palcos está ligada a átomos, genes, vírus, cérebro, sociedade, tecnologia, sustentabilidade, planetas, galáxias e muito mais.
Da Inglaterra para o mundo
A primeira edição do Pint of Science aconteceu na Inglaterra em maio de 2013, um ano depois de Michael Motskin e Praveen Paul, pesquisadores do Imperial College London, terem aberto seus laboratórios para receber pessoas acometidas por Alzheimer, Parkinson, doenças neuromusculares e esclerose múltipla. A experiência de convidá-los para conhecer as pesquisas que realizavam foi tão inspiradora que os dois decidiram propor um evento em que os pesquisadores saíssem de seus laboratórios para conversar diretamente com o público em geral.
A iniciativa foi se espalhando para outros países e, em 2015, ocorreu pela primeira vez no Brasil, na cidade de São Carlos. Além do Brasil, os outros países que vão participar da iniciativa nos mesmos dias são África do Sul, Alemanha, Austrália, Áustria, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Irlanda e Itália. Nas três noites do festival, uma rede global com mais de 100 cidades será construída especialmente para brindar a ciência.
Participe e acompanhe:
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