Pesquisadores da Fiocruz vencem prêmio da Fundação Conrado Wessel
O pesquisador emérito da Fiocruz e ex-diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), José Rodrigues Coura, e o vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Serviço de Referência da Fiocruz Rondônia, Luiz Hildebrando Pereira da Silva, foram vencedores da 12ª edição do Prêmio Fundação Conrado Wessel (FCW). A cerimônia do prêmio foi realizada na última segunda-feira (9/6), em São Paulo. Todos os anos, a Fundação Conrado Wessel reúne representantes de agências de fomento, órgãos militares e entidades centenárias para eleger os profissionais e as organizações de destaque do país, nas seguintes categorias: Arte, Ciência, Medicina e Cultura. Leia aqui mais informações sobre Coura.
O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, o pesquisador José Rodrigues Coura,
o diretor Wilson Savino e o cientista Luiz Hildebrando (Foto: Fundação Conrado Wessel)Coura foi vencedor na categoria Medicina. Chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias e pesquisador emérito da Fiocruz, participou da criação de dois cursos de Pós-Graduação do Instituto Oswaldo Cruz: Biologia Parasitária e Medicina Tropical. E Hildebrando recebeu o prêmio na categoria Ciência. Pesquisador honorário da Fiocruz, é coordenador da Pós-Graduação em Biologia Experimental da Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir), conselheiro da Capes e do Conselho Superior do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) da Presidência da República. A arqueóloga Niède Guidon, reconhecida especialmente por seus trabalhos no Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí, foi vencedora na categoria Cultura. Niède também desenvolve trabalhos em parceria com a Fiocruz.
Concedido há 12 anos nas categorias Medicina, Ciência, Cultura e Arte, o Prêmio FCW é considerado uma espécie de ‘Nobel brasileiro’. A escolha dos vencedores é feita por uma banca de doutores de mais de dez instituições, incluindo as academias de Ciências (ABC), Letras (ABL) e Medicina (ANM), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os ganhadores recebem um troféu criado pelo artista plástico Vlavianos e uma premiação em dinheiro.
Na categoria Arte, a premiação segue um critério de seleção diferente e, em lugar de personalidades de destaque, são escolhidos os três melhores ensaios fotográficos do ano. Nesta edição foram premiados os fotógrafos Gilvan Barreto, por O livro do sol; Lalo de Almeida, por Belo Monte, os impactos de uma megaobra; e Roberta Pereira Sant’Anna, por Parque aquático.
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias
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