Necropolítica no Brasil e na Índia será discutida em simpósio internacional

Abril/2021

Coronavirus, por Miroslava Chrienova / Pixabay

O Centro de História em Saúde Pública da London School of Hygiene & Tropical Medicine promove, em 11 e 12 de maio, às 10h (horário de Brasília), o simpósio virtual “Os anos do coronavírus? Perspectivas históricas sobre a Covid-19 e suas consequências”. O simpósio se baseará em pesquisas históricas para explorar os desafios políticos que resultam de crises sociais e de saúde significativas, mostrar como foram tratados no passado e avaliar seus legados de longa duração.

O segundo dia do evento terá a participação do editor-científico da revista HCS-Manguinhos e pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz Marcos Cueto e do historiador Gabriel Lopes, que falarão sobre má gestão e necropolítica no primeiro ano de pandemia no Brasil. Também participarão desta sessão Anne-Emanuelle Birn, da Universidade de Toronto, que discutirá quais histórias importam para os atores da política de saúde global, e o pesquisador Vivek Neelakantan, que abordará o caso da Índia de necropolítica e falta de confiança.

Não é necessário se inscrever. Veja a programação completa e assista em www.lshtm.ac.uk/newsevents/events/coronavirus-years-historical-perspectives-covid-19-and-its-aftermath

Leia no Blog de HCS-Manguinhos:

Marcos Cueto e Gabriel Lopes publicam artigo sobre a participação do Brasil na política global da Aids
Trabalho acaba de ser publicado na revista Social History of Medicine (Oxford University Press)

Cueto: ‘Este é um momento chave para se definir como ficarão as relações entre a ciência e a política’
Editor da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos e professor da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, Marcos Cueto foi o entrevistado da primeira edição do programa Onda Histórica, da FlacsoRadio, cujo tema foi a pandemia de Covid-19 no contexto do capitalismo, do neoliberalismo e da globalização.

A cultura da sobrevivência, as epidemias e a história na América Latina
Marcos Cueto afirma que as respostas às epidemias foram paliativas e assistencialistas, verticais e autoritárias

Para enfrentar dramas sanitários, história
“A história das ciências e da saúde ajuda a entender os problemas e desafios sanitários em seus momentos mais dramáticos”, afirma Gabriel Lopes, autor de livro sobre mosquito africano causador de epidemia de malária no Nordeste brasileiro na década de 1930. Ele deu entrevista ao Blog de HCS-Manguinhos.

Especiais nos blogs de HCS-Manguinhos:

História e Coronavírus  |  Coronavirus and history

Leia em HCS-Manguinhos:

revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos (v.28, n. 1, jan./mar. 2021) apresenta a nova seção “Testemunhos Covid-19”, versão mais elaborada dos textos da seção História e Coronavírus dos Blogs de HCS-Manguinhos internacional e nacional

Os historiadores e as epidemias na América Latina, Marcos Cueto, Carta do Editor (HCS-Manguinhos v. 27, n. 4, out/dez 2020)