Maio/2013
Aline Salgado | Revista de História Foi nos anos 20, quando o Brasil procurava se modernizar, que a lepra começou a preocupar as autoridades brasileiras. Mas até ser encarada de frente, como prioridade na agenda de endemias pelo governo, foi preciso esperar por mais dez anos. Hoje, quase um século depois, a doença, que mudou de nome por causa do estigma social que carregava, é ainda um desafio. Somos o segundo lugar no ranking mundial de prevalência da hanseníase, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Há 38 anos trabalhando no antigo Asilo Aimorés, hoje Instituto Lauro de Souza Lima – referência nacional no estudo e tratamento da hanseníase –, Jaime Prado acompanhou de perto os avanços médicos para controle e cura do mal. Os registros dessa saga, cheia de sofrimento, estão guardados na casa do servidor. São 13 mil fotografias em preto e branco que mostram desde a visita dos ex-presidentes Getúlio Vargas e João Goulart ao hospital-colônia, até o dia a dia dos internos. “São imagens historicamente maravilhosas. O acervo foi doado por ex-pacientes da colônia, além de médicos e políticos que, de alguma maneira, ajudaram na causa dos doentes. Entre eles, a família do médico Lauro de Souza Lima e da deputada Conceição da Costa Neves, considerada a mãe dos portadores da lepra”, conta Jaime Prado, que se autodenomina um amante da História. Leia a reportagem completa na Revista de História
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Memórias de um estigma
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