Luiz Antonio de Castro Santos: “Nosso grande problema na saúde coletiva é o esquecimento da história”

Dezembro/2019

Luiz Antonio de Castro Santos. Foto: site do MUHM

Um depoimento publicado na última edição da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos (v. 26, n. 3, jul./set. 2019) traz memórias e análises de um dos pioneiros nas reflexões da sociologia histórica sobre as questões de saúde: Luiz Antonio de Castro Santos.

A entrevista, conduzida pelos pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) Carlos Henrique Assunção Paiva, Fernando Pires-Alves e Luiz Antonio Teixeira, aborda os percursos que ligam as ciências sociais à saúde a partir da trajetória do sociólogo.

No depoimento, Castro Santos situa alguns dos principais personagens e marcos de uma trajetória que trouxe contribuições tanto para as ciências sociais e a história como para as ciências da saúde.

Sua tese de doutorado sobre a reforma sanitária em São Paulo e na Bahia, publicada no início dos anos 1980, abriu novos e promissores caminhos para se pensar a formação de nossa nacionalidade.

Referência de gerações de cientistas sociais brasileiros, Castro Santos teve participação fundamental também na criação da Casa de Oswaldo Cruz em 1986. Ao falar dos programas de saúde da família, o sociólogo afirma que “o nosso grande problema na saúde coletiva é o esquecimento da história.”

“Falamos do trabalho das visitadoras hoje em dia e nos esquecemos de que tivemos uma tradição fortíssima nesse setor que foi deixada para trás com a urbanização da saúde”, lamenta. 

Confira a entrevista completa.