Livro lança luz sobre instituições científicas no Segundo Império
Ao escrever sobre o Imperial Instituto Fluminense de Agricultura, a pesquisadora Begonha Bediaga (JBRJ) também esquadrinhou uma lacuna na história do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Lançado em 24 de julho, o livro Marcado pela própria natureza: O Imperial Instituto Fluminense de Agricultura – 1860 a 1891 revela as contradições do segundo império quanto ao incentivo às ciências e mostra ainda que o IIFA serviu de espaço de institucionalização de áreas científicas relacionadas à agricultura, como química agrícola, silvicultura, pedologia, meteorologia agrícola, fitopatologia e zootecnia.
A história do IIFA e do Jardim Botânico do Rio de Janeiro se mesclam porque o Jardim foi cedido pelo Estado ao IIFA para que instalasse, em seus terrenos e entorno, uma Fazenda Normal, ou seja, uma fazenda experimental baseada em princípios tecnocientíficos. Também foi criado, na área, um Asilo Agrícola para o ensino de atividades rurais para meninos órfãos da Santa Casa de Misericórdia.
Publicado pela Editora FGV, o livro foi contemplado em edital da Faperj para publicação da tese de doutorado em história das ciências defendida pela pesquisadora na Unicamp em 2011. “Marcado pela própria natureza” está à venda no site da Editora FGV, em formato impresso e digital, e nas principais livrarias.
Fonte: Newsletter do JBRJ
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Conciliar o útil ao agradável e fazer ciência: Jardim Botânico do Rio de Janeiro – 1808 a 1860 – Artigo de Begonha Bediaga (vol.14, no.4, dez 2007)