Outubro/2014
Séculos atrás, marinheiros se amedrontavam com histórias do Kraken, um terrível monstro marinho capaz de afundar embarcações e devorar suas tripulações. Hoje, sabemos que a lenda desse monstro foi baseada em encontros com lulas-gigantes – animal pertencente ao gênero Architeuthis, alvo de muitos estudos científicos. Apesar de seu enorme tamanho – pode chegar a 18m -, a lula-gigante é incrivelmente elusiva e muito de sua biologia permanece desconhecida.

Kraken ataca navio. Autor desconhecido. http://commons.wikimedia.org
![The original monster from Twenty thousand leagues under the sea. Despite its name, “poulpe”, the monster more closely resembles a squid; the drawing on the right even shows a tentacle, a feature present only in squids (A. de Neuville and E. Riou [1870]. Available at: http://commons.wikimedia.org)](https://revistahcsm.coc.fiocruz.br/wp-content/uploads/2014/10/kraken2.jpg)
A. de Neuville e E. Riou [1870]. Fonte: http://commons.wikimedia.org)
Assim, envolto em mistério, Architeuthis é quase um ser mitológico, ocupando um lugar tanto na ciência como no mito: a última das lendas a persistir nos dias de hoje.
No artigo “O Kraken: quando mito e ciência se encontram” (The Kraken: when myth encounters science), publicado na edição “Oceanos e mares: histórias, ciências e políticas” de História, Ciências, Saúde – Manguinhos (vol.21, no.3, jul./set. 2014), B. Rodrigo e Barbara M. Tomotani investigam tanto o mito como o ser que o inspirou.
Sumário da edição “Oceanos e mares: histórias, ciências e políticas” no Scielo (vol.21 no.3 Rio de Janeiro jul./set. 2014)