Julho/2024
Isis Breves (FMA) e Silvia Batalha (VPAAPS) | Portal Fiocruz
A mostra audiovisual O céu que nos protege – vidas e vozes na Terra Yanomami chegou ao campus Fiocruz Mata Atlântica (FMA), em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. A exposição está aberta para visitação até a primeira semana de setembro e integra a programação da Sala Verde Diálogos em Biodiversidade, Ambiente e Saúde. A abertura aconteceu no dia 12/7, durante uma imersão dos funcionários das creches dos campi Manguinhos e IFF.
A atividade é uma iniciativa da Vice-Presidência de Atenção, Ambiente e Promoção da Saúde (VPAAPS) da Fiocruz e reúne materiais produzidos em campo pelas equipes de comunicação da Fiocruz durante suas incursões ao território Yanomami. Divididas em três etapas, as equipes do Canal Saúde, VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz e do Programa Radis de Comunicação e Saúde documentaram as ações desenvolvidas em resposta à emergência de saúde.
Durante a primeira etapa, a equipe do Programa Radis de Comunicação e Saúde esteve em Boa Vista (RR), registrando as atividades realizadas na Casai – Casa de Apoio à Saúde Indígena e no território do Baixo Mucajaí. Registros fotográficos e de vídeo foram feitos, documentando a campanha de vacinação e as ações dos profissionais de saúde e das lideranças indígenas, incluindo figuras proeminentes como Davi Kopenawa.
Na segunda etapa, a equipe do Canal Saúde também contribuiu para a documentação, capturando imagens do cotidiano em Surucucu e conduzindo entrevistas com lideranças locais, como Júnior Yanomami. Simultaneamente, a VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz acompanhou o cotidiano da emergência, produzindo imagens e o documentário Xawara e saúde, que retratam a realidade do território Yanomami e os esforços de resposta à crise.
Ao integrar a programação da Sala Verde, que funciona como centro de informação e formação ambiental certificado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, a mostra reforça a relevância da temática das emergências climáticas. Ela estimula a discussão crítica, a organização e o fortalecimento de identidades locais e comunidades.
Serviço
Mostra audiovisual O céu que nos protege – vidas e vozes na Terra Yanomami
A partir de 12/7. Visitação de segunda a sexta, das 9h às 16h
Local: Campus Fiocruz Mata Atlântica – Rua Sampaio Côrrea, Jacarepaguá, Rio de Janeiro.
Não é necessário agendar para visitar
Créditos da mostra
Coordenação de Atenção – VPAAPS: Patrícia Canto Ribeiro, Marcela Alves Abrunhosa
Museu da Vida – COC: Letícia Gouvea Rumjanek, Héliton da Silva Barros
VideoSaúde – Icict: Daniela Muzzi, Paulo Lara
Radis – Ensp: Rogério Lannes, Adriano De Lavor, Luiz Felipe Stevanim
Canal Saúde: Márcia Correia e Castro
Urihi Associação Yanomami: Júnior Hekurari Yanomami
Fonte: Fiocruz
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Novas raças, novas doenças: a possibilidade colonizadora por meio da mistura racial em History of Brazil (1810-1819) de Robert Southey, artigo de Flávia Florentino Varella (História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 23, supl.1, dez/2016)
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Evidências de medicina mestiça em obra escrita por irmão jesuíta na América meridional do século XVIII– Artigo de Eliane Cristina Deckmann Fleck e Roberto Poletto(História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol. 19, n.4, dez 2012)
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- O povo das águas pretas: o caboclo amazônico do rio Negro, artigo de Fernando Sergio Dumas dos Santos
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- O mundo e o conhecimento sustentável indígena, artigo de André Fernando
Globalização e ambientalismo: etnicidades polifônicas na Amazônia, artigo de Luiza Garnelo e Sully Sampaio (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol. 12, n. 3, 2005)
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Cinco imagens e múltiplos olhares: as ‘descobertas’ sobre os índios do Brasil e a fotografia do século XIX, artigo de Marcos Morel (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol. 8, supl.0, 2001)
Leia no blog de HCS-Manguinhos:
Antropóloga defende diálogo para articular medicinas indígenas e sistema de saúde – Entrevista com a antropóloga Luciane Ouriques Ferreira
Publicações de HCS-Manguinhos para marcar o Dia Internacional dos Povos Indígenas
Acesse artigos na revista e entrevistas e reportagens no Blog
Botocudos foram expostos no Rio e na Europa em 1882 e 1883
Georg Fischer, da Universidade de Aarhus, Dinamarca, discute as exposições antropológicas do século XIX em artigo em HCS-Manguinhos
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