Fevereiro/2019
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Entre os objetos históricos, destaca-se o Phantom, um modelo do útero e pelve feminina em couro, madeira e metal, que incluía um boneco e uma corda representando o cordão umbilical. (Fonte: Muhm, s.d.)
No final do século XIX, enquanto parteiras sofrem marginalização e desqualificação de seu ofício, mulheres lutam para conquistar acesso ao ensino superior nos cursos de medicina. Na primeira metade do século XX, eram poucas as mulheres nas faculdades de medicina e ainda era relevante a atuação das parteiras, inclusive em contextos hospitalares.
No artigo
Gênero, história e medicalização do parto: a exposição “Mulheres e práticas de saúde”, Luciana Aparecida Palharini
, professora do Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC, e
Silvia Fernanda de Mendonça Figueirôa, professora da Faculdade de Educação da Unicamp, analisam a exposição que homenageou as mulheres no campo da saúde inaugurada no Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul no dia 8 de março de 2008.
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Selo do Correio do Brasil em homenagem à médica Rita Lobato, lançado em 1887 (Fonte: Arquivo pessoal Rita Lobato, Muhm)
“Mulheres e práticas de saúde: medicina e fé no universo feminino” retrata a vida e o ofício de parteiras e médicas na atuação obstétrica, num contexto de medicalização da assistência ao parto.
Leia em HCS-Manguinhos:
Gênero, história e medicalização do parto: a exposição “Mulheres e práticas de saúde”, artigo de Luciana Aparecida Palharini e
Silvia Fernanda de Mendonça Figueirôa (vol.25, n.4, out./dez. 2018)