Fevereiro/2015
O carnaval como objeto de pesquisa já mereceu inúmeros trabalhos acadêmicos. No livro Os Cronistas de Momo – Imprensa e Carnaval na Primeira República, de Eduardo Granja Coutinho, a inovação está no debate em torno do cronismo carnavalesco, isto é, a estrutura do noticiário especializado dessa festa que tem como cenário a cidade do Rio de Janeiro. A edição bem cuidada de Os cronistas de Momo, ilustrada com retratos de cronistas e reprodução de colunas, permite ao leitor mergulhar nos meandros de parte da imprensa daquela época. “É um agradável passeio pela Primeira República, que, apesar de sua prática política excludente, curvou-se aos encantos de um reinado que lentamente conquistara a capital”, afirma Vera Lúcia Bogéa Borges na resenha publicada em setembro de 2007. Leia em História, Ciências, Saúde – Manguinhos: Os súditos de Momo na República branca: cronistas e carnaval na imprensa carioca – resenha de Vera Lúcia Bogéa Borges (v.14 n.3 set. 2007) O Carnaval, a peste e a ‘espanhola’, artigo de Ricardo Augusto dos Santos (v. 3, jan./mar 2006) E no blog: Cuidado com a ‘Espanhola’! – resumo do artigo de Ricardo Augusto dos Santos, que conta como os cariocas dramatizaram a febre que dizimou a população em 1918 no carnaval do ano seguinte. Outros carnavais na Casa de Rui Barbosa Exposição exibe registros de carnavais de 1887 a 1999, quando o enredo da escola de samba São Clemente lembrou os 150 anos do nascimento de Rui Barbosa
O doutor que virou marchinha de carnaval
Lamartine Babo e Noel Rosa não perderam a chance de fazer piada com os curiosos xenoimplantes glandulares do Dr. Voronoff