Conhecimento transnacional na guerra fria: o caso das ciências médicas e da vida

Junho/2019

Capa da edição contendo o dossiê (vol.26, n.1, jan./mar. 2019)

A maioria dos estudos sobre ciência transnacional foca no século XVIII e os naturalistas. Pouca atenção tem sido dada aos desenvolvimentos durante a guerra fria, momento em que as ciências da saúde, da saúde pública e as políticas se entrelaçaram, e os financiadores, assim como as novas e renovadas organizações bilaterais e multilaterais, desempenharam um importante papel na organização e produção do trabalho científico. Ocorreu uma expansão notável da ciência médica financiada pelo Estado e por meio do apoio militar ao trabalho científico nas ciências da saúde durante a guerra fria em países industrializados e em desenvolvimento.

A guerra fria influenciou não apenas a ciência e a tecnologia relacionadas à corrida espacial e militar, mas também a pesquisa em biomedicina e em outros campos. Os artigos no dossiê Conhecimento transnacional durante a guerra fria (HCS-Manguinhos, vol.26, no.1, jan./mar. 2019) compartilham a mesma linha de estudo, ao considerá-la como um fenômeno global e plural que moldou as condições e decisões internacionais, nacionais e locais do trabalho científico em meio à rivalidade entre os EUA e a URSS. 

Leia a análise de Ana Barahona, professora do Departamento de Biologia Evolucionária da Universidad Nacional Autónoma de Mexico, que apresenta o dossiê: Conhecimento transnacional durante a guerra fria: o caso das ciências da vida e das ciências médicas

Leia em HCS-Manguinhos:

Dossiê Conhecimento transnacional durante a guerra fria (vol.26, no.1, jan./mar. 2019)

Conhecimento transnacional durante a guerra fria: o caso das ciências da vida e das ciências médicas, artigo de Ana Barahona (vol.26, no.1, jan./mar. 2019)