Janeiro/2014
Alessandra Duarte | O Globo
Prisão, tortura, exílio — e também fim de pesquisas médicas e perseguição a quem defendia um modelo de Saúde universalizado e gratuito, que só viria com a redemocratização. No ano em que o golpe que levou o Brasil à ditadura militar completa meio século, mais uma sombra desse período começará a aparecer: no 1º semestre deste ano acontecem os primeiros depoimentos da recém-instalada Comissão da Verdade da Reforma Sanitária, que vai apurar casos de violação de direitos humanos pela ditadura especificamente contra médicos e trabalhadores da Saúde no país.
Lançada no Rio no fim de 2013, em congresso da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Comissão é organizada pela Abrasco e pelo Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes). A coordenação é da médica Anamaria Tambellini, professora aposentada da UFRJ e da Fiocruz.
Um dos casos de perseguição a serem apurados, talvez o mais simbólico, foi contra pesquisadores da Fiocruz, no Rio, episódio que acabou conhecido como “massacre de Manguinhos”.
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Coleção entomológica do Instituto Oswaldo Cruz: resgate de acervo científico-histórico disperso pelo Massacre de Manguinhos – artigo de Jane Costa, Danielle Cerri, Magali Romero de Sá, Carlos José Einicker Lamas (vol. 15, abr./jun. 2008)
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