Macacos não jogam futebol

Ricardo Waizbort inocenta Darwin de acusações de racismo: ele defendia que todas as “raças” humanas faziam parte de uma mesma espécie e compartilhavam de um ancestral comum primata.

Anonimato para quê?

Para Luciano Mendes de Faria Filho, o anonimato nas pesquisas em ciências humanas mais garante o apagamento da autoria, do pensamento e da expressão dos setores populares do que a fidedignidade dos dados.

Conep: cientistas sociais presos em camisa de força burocrática

Para o antropólogo Luiz Fernando Dias Duarte submissão das pesquisas em ciências sociais e humanas à lógica biomédica é descabida e autoritária.

Uma crítica aos atuais comitês de ética na pesquisa no Brasil

Em Carta aos Editores de HCS-Manguinhos, Luiz Antonio de Castro-Santos defende que pesquisas em ciências sociais e humanas sobre saúde não deveriam submeter-se às mesmas normas rígidas que estudos clínicos ou experimentos com humanos.

Comitês de ética inibem liberdade de pesquisa

O historiador Flavio Edler compara a sanha reguladora dos comitês à Real Mesa Censória dos tempos coloniais.

‘O Brasil precisa de mais, e não menos, pesquisa’

Maurício Reinert: submissão de pesquisas em ciências sociais ao Conep fere autonomia universitária

Ivana Stolze Lima critica pesquisa do Ipea sobre tolerância à violência contra mulher

Para historiadora, falta senso crítico em relação a pesquisas de opinião em geral.

Golpe de 64: envolvimento de empresários e da sociedade civil no centro dos debates

Com o objetivo de contribuir para os debates sobre os 50 anos do golpe de 1964, o blog de HCS-Manguinhos entrevistou dois historiadores que se dedicam ao estudo do tema: Renato Lemos, da UFRJ, e Daniel Aarão Reis, da UFF.

Empresários e militares conspiraram para o golpe de 64

Para Renato Lemos, professor de História da UFRJ, objetivo era modernizar o capitalismo brasileiro sob o imperialismo dos EUA.

Ditadura e sociedade, complexa relação

Para Daniel Aarão Reis, a ditadura não foi apenas militar e a história não se reduz ao enfrentamento entre “bons” e “maus”.