Dezembro/2019
Cartazes de educação sanitária utilizados pela Secretaria de Saúde e Assistência Pública do Estado da Bahia (Barreto, 1928)
Cartazes de educação e propaganda sanitárias que circularam na década de 1920 na Bahia revelam a influência da Fundação Rockefeller na saúde do Brasil. Artigo do historiador Ricardo Batista publicado na atual edição de História, Ciências, Saúde – Manguinhos (v. 26, n.4, out./dez. 2019) discute a influência da formação de jovens sanitaristas na Fundação Rockefeller nas ações que eles desenvolveram em cargos de chefia sanitária mais tarde no Brasil.
O autor analisa o modelo de educação e propaganda sanitárias disseminado pela instituição norte-americana observado nos cartazes construídos sob a orientação do médico Antônio Luis Cavalcanti Albuquerque de Barros Barreto na reforma sanitária da Bahia. Barros Barreto estudou na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, entre 1921 e 1922, e, no retorno ao Brasil contribuiu para a realização de transformações no campo da saúde brasileira. A trajetória profissional de Barros Barreto contribui na compreensão sobre a atuação da Fundação Rockefeller no Brasil.
Além do relatório da Secretaria de Saúde e Assistência Pública da Bahia de 1928, no qual as imagens foram publicadas, são utilizados como fonte os Archivos Brasileiros de Medicina, Archivos Paranaenses de Medicina e o cartão de bolsista do médico na Fundação Rockefeller, entre outros documentos.
Publicado na seção Imagens com o título Educação e propaganda sanitárias: desdobramentos da formação de um sanitarista brasileiro na Fundação Rockefeller, o texto destaca que Barros Barreto estudou, de 1921 a 1922, no Centro de Higiene e Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, financiado pela Rockefeller.
Batista é doutor e mestre em História pela Universidade Federal da Bahia e realizou estágio de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde COC/Fiocruz, sob a supervisão do professor Luiz Otávio Ferreira. Atualmente, se dedica ao estudo da formação educacional de médicos no Curso de Aplicação do Instituto Oswaldo Cruz e na Fundação Rockefeller, ao longo da primeira metade do século XX.
Leia em HCS-Manguinhos:
Educação e propaganda sanitárias: desdobramentos da formação de um sanitarista brasileiro na Fundação Rockefeller, artigo de Ricardo Batista (v. 26, n.4, out./dez. 2019)
