As utopias de Darcy Ribeiro vivas em seu centenário

Outubro/2022

Que significado pode ser atribuído a um arquivo pessoal, primeiro pelo próprio titular e, após sua morte, por seus herdeiros? O arquivo pessoal do sociólogo, antropólogo, educador, escritor e político brasileiro Darcy Ribeiro (1922-1997), composto por cerca de 60 mil documentos, passou à esfera pública, a Fundação Darcy Ribeiro (Fundar), poucos anos antes de sua morte. Criado pelo próprio, visava abrigar o seu acervo e favorecer a continuidade de seus projetos, permitindo que suas bandeiras de luta – que ele chamava de suas ‘utopias’ – continuassem a ser empunhadas por seus colaboradores. Mas o que este arquivo testemunha sobre o seu criador?

Segundo a pesquisadora Luciana Quillet Heymann, da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, seu objetivo era  “assegurar que sua memória perdurasse, vencendo a morte e o tempo”. No ano 2000, a historiadora trabalhava no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), na Fundação Getulio Vargas, quando foi incumbida, através de uma parceria com a Fundar, de coordenar o trabalho de identificar e organizar o acervo do arquivo, composto por dezenas de milhares de documentos.

No artigo O arquivo utópico de Darcy Ribeiro, publicado na revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos (v. 19, n. 1, mar/2012), Luciana Heymann aborda o projeto memorial que ocupou o intelectual em seus últimos anos de vida e assumido posteriormente por aqueles que se tornaram responsáveis pela gestão de seu ‘legado’.

Leia na revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos:

O arquivo utópico de Darcy Ribeiro, artigo de Luciana Quillet Heymann (História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v.19, n.1, mar 2012)