Artigo discute a influência do francês Cabanis no modelo brasileiro de formação em saúde

Agosto/2019

Pierre-Jean Georges Cabanis (1757-1808). Óleo sobre tela de Merry-Joseph Blondel (1781-1853). Fonte: Wikipedia

Nos escritos de Michel Foucault sobre medicina e saúde, Pierre-Jean Georges Cabanis (1757-1808) é personagem central. Contudo, o autor concede pouca atenção ao papel de Cabanis como reformador do ensino médico.

No artigo Impacto da Reforma Cabanis no ensino médico do Brasil: ensaio de arqueologia neofoucaultiana, publicado na edição atual de HCS-Manguinhos (v.26, n. 2, abr./jun. 2019), Naomar Almeida-Filho, professor aposentado do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia, introduz os principais elementos do que ele designou como “Reforma Cabanis” – uma nova proposta de ensino médico baseado em profissionalismo, disciplinaridade e especialização que resultou num sistema de ensino superior sem universidades.

Em seguida, o autor avalia o processo histórico que teria levado ao “afrancesamento” do sistema educacional brasileiro, resultando num modelo de formação em saúde baseado em faculdades, hospitais, aulas, disciplinas, especialidades e diplomas.

Leia em HCS-Manguinhos:

 Impacto da Reforma Cabanis no ensino médico do Brasil: ensaio de arqueologia neofoucaultiana, artigo de Naomar Almeida-Filho (v.26, n. 2, abr./jun. 2019)