Arteterapia e alucinógenos

Pintura do artista vienense Hans Hanko em 1975, descrita por A. Bader (1984) como uma visão poética de um “jardin enchanté” (“jardim encantado”)

A história da arteterapia e a sua relação com drogas alucinógenas como o LSD é o tema de um artigo na edição especial da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos “Histórias transculturais de psicoterapias: novas narrativas” (v. 29, supl., dez/2022). 

No artigo Quando a arteterapia se tornou química: Alfred Bader, farmacologia e arte bruta, c.1950-1970, Jelena Martinovic, do Institut de Recherche en Arts Visuels, École de Design et Haute École d’Art, em Valais, e do Institute of Humanities in Medicine da Universidade de Lausanne, Suíça, analisa como a psicofarmacologia transformou a relação entre arte e psiquiatria. O artigo está disponível na íntegra em inglês.

Avaliando o uso de psicotrópicos em relação à psicopatologia da arte na primeira metade do século XX, o artigo enfoca dois experimentos pós-Segunda Guerra Mundial com psilocibina do psiquiatra Alfred Bader e do farmacologista Roland Fischer.

O texto abrange uma nova genealogia da arteterapia, reposicionando suas origens no contexto da evolução das práticas clínicas e dos discursos sobre drogas que alteram a mente. 

Leia em HCS-Manguinhos:

When art therapy went chemical: Alfred Bader, pharmacology, and art brut, c. 1950-1970s, artigo de Jelena Martinovic (História, Ciências, Saúde – Manguinhos v. 29, supl., dez/2022)

Histórias transculturais de psicoterapias são tema de edição especial de HCS-Manguinhos