Abril/2015
Juliana Takayama | Apesp O Arquivo Público do Estado de São Paulo lança no dia 28 de abril a exposição Em Nome d’El Rey: 250 anos do governo Morgado de Mateus em São Paulo (1765-2015). A mostra trata do período colonial no Estado e ficará em cartaz até 31 de julho de 2015. A figura central da exposição é o nobre português Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, o Morgado de Mateus, que chegou ao Brasil em 1765 e governou São Paulo até 1775. Sua missão era restaurar a capitania, que fora extinta em 1748. Seu governo foi marcado por polêmicas. Ativo e enérgico, o governador trabalhou para reverter o estado de pobreza e abandono em que São Paulo se encontrava. Organizou o governo, reforçou suas defesas, criou vilas, recenseou a população e fomentou a economia. Todas essas atividades geraram documentos escritos, como requerimentos, alvarás, avisos, provisões, patentes e cartas de sesmarias, que se consolidaram como ferramentas de governo e diz muito sobre a sociedade que a produziu: ilumina áreas como as relações de poder, estrutura agrária, economia, justiça e organização militar, proporcionando um espelho do Antigo Regime. O evento tem início às 9h30, com o Seminário Em Nome d´El Rey: 250 anos do governo Morgado de Mateus em São Paulo (1765-2015), que terá a participação de Heloísa Belloto, professora de História da USP e consultora da exposição; Ana Canas, diretora do Arquivo Histórico Ultramarino do Instituto de Investigação Científica Tropical de Portugal; Norma Cassares, diretora técnica do Núcleo de Conservação do Apesp; Jobson Arruda, professor do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História Econômica da USP; Vera Ferline, diretora do Monumento Nacional Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos da USP e presidente da Comissão Gestora da Cátedra Jaime Cortesão da USP/Instituto Camões; Pablo Oller, pesquisador da Cátedra Jaime Cortesão; e Ana Maria Camargo, professora do Departamento de História da USP e autora de trabalhos na área arquivística. Direcionada a todos os públicos, Em Nome d’El Rey conta com material de apoio especialmente dirigido aos visitantes que querem aprofundar o conhecimento na história de São Paulo, mergulhando no acervo do Arquivo Público. A exposição tem o apoio do Consulado Geral de Portugal, da Universidade de São Paulo (USP) e da Casa de Mateus, instituição cultural localizada em Vila Real, Portugal. Serviço: Em Nome d´El Rey: 250 anos do governo Morgado de Mateus em São Paulo (1765-2015) Período: de 28 de abril a 31 de julho de 2015 Local: Arquivo Público do Estado de São Paulo (Piso Térreo) Rua Voluntária da Pátria, 596 – Santana, São Paulo. Horário: Segunda à sexta, das 9hs às 17h. Entrada: Gratuita Programação 28/4/2015 9h30 – Abertura 9h50 – Heloísa Bellotto – Professora do Curso de Pós-Graduação em História da USP. Autora dos livros ‘Autoridade e conflito no Brasil colonial’ e ‘Nem o tempo nem a distância’, ambos referentes ao Morgado de Mateus – O governo do Morgado de Mateus e os contornos da restauração da Capitania de São Paulo (1765-1775). 10h30 – Ana Canas – Diretora do Arquivo Histórico Ultramarino do Instituto de Investigação Científica Tropical, em Portugal – São Paulo do outro lado do espelho: uma travessia pelos “papéis” do Conselho Ultramarino. 11h20 – Norma Cianflone Cassares – Diretora Técnica do Núcleo de Conservação do APESP – O trabalho do APESP na restauração de documentos do período colonial. 11h50 – Debate 14h30 – Abertura 14h40 – José Jobson Arruda – Professor do departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História Econômica da USP – Uma visão panorâmica do Brasil colonial. 15h20 – Vera Ferlini – Diretora do Monumento Nacional Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos da USP e Presidente da Comissão Gestora da Cátedra Jaime Cortesão da FFLCH/USP/Instituto Camões-Como a pesquisa documental da Capitania de São Paulo tem propiciado novas interpretações da história no período colonial. 16h – Intervalo 16h20 – Pablo Oller Mont Serrath – Pesquisador vinculado à Cátedra Jaime Cortesão, desenvolve estágio de pós-doutorado, com bolsa Capes, no Programa de Pós-Graduação em História Econômica da Universidade de São Paulo – Governadores de um novo tempo: o Império Português, a Capitania de São Paulo e a administração do Morgado de Mateus. 17h – Ana Maria Camargo – Professora do Departamento de História da FFLCH/USP e autora de trabalhos na área arquivística – Expondo o acervo de um arquivo público. 17h30- Debate 18h – Abertura da exposição Fonte: Apesp Sobre o período colonial, leia em HCS-Manguinhos: Varela, Alex Gonçalves and Lopes, Maria Margaret As atividades científicas do naturalista Martim Francisco Ribeiro de Andrada na capitania de São Paulo (1800-1805). Hist. cienc. saude-Manguinhos, Set 2007, vol.14, no.3 Soares, Márcio de Sousa. Médicos e mezinheiros na Corte Imperial: uma herança colonial. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Ago 2001, vol.8, no.2 Domingues, Ângela. Para um melhor conhecimento dos domínios coloniais: a constituição de redes de informação no Império português em finais do Setecentos. Hist. cienc. saude, 2001, vol.8, Maia, Moacir Rodrigo de Castro. Uma quinta portuguesa no interior do Brasil ou A saga do ilustrado dom frei Cipriano e o jardim do antigo palácio episcopal no final do século XVIII. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Dez 2009, vol.16, no.4 Santos, Georgina Silva dos. A milícia da Inquisição:familiares do Santo Ofício no Brasil colonial. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Jun 2007, vol.14, no.2 Nogueira, André. Universos coloniais e ‘enfermidades dos negros’ pelos cirurgiões régios Dazille e Vieira de Carvalho. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Dez 2012, vol.19, suppl.1. Castelo, Cláudia. Investigação científica e política colonial portuguesa: evolução e articulações, 1936-1974. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Jun 2012, vol.19, no.2 Souza, Jorge Victor de Araujo. Especialistas em ‘bem morrer’: causa mortis, rituais e hierarquias em um mosteiro do Rio de Janeiro colonial. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Jun 2013, vol.20, no.2 Sá, Mario. O universo mágico das curas: o papel das práticas mágicas e feitiçarias no universo do Mato Grosso setecentista. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Jun 2009, vol.16, no.2 Luna, Fernando J. Frei José Mariano da Conceição Veloso e a divulgação de técnicas industriais no Brasil colonial:discussão de alguns conceitos das ciências químicas.Hist. cienc. saude-Manguinhos, Mar 2009, vol.16, no.1 Pinto, Manuel Serrano et al.O médico brasileiro José Pinto de Azeredo (1766?-1810) e o exame químico da atmosfera do Rio de Janeiro. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Dez 2005, vol.12, no.3 Wegner, Robert. Livros do Arco do Cego no Brasil colonial.Hist. cienc. saude-Manguinhos, 2004, vol.11, suppl.1 Kury, Lorelai. Homens de ciência no Brasil: impérios coloniais e circulação de informações (1780-1810). Hist. cienc. saude-Manguinhos, 2004, vol.11, suppl.1 Ferreira, Lúcio Menezes.Ciência nômade: o IHGB e as viagens científicas no Brasil imperial. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Jun 2006, vol.13, no.2 Figueirôa, Silvia F. de M., Silva, Clarete Paranhos da and Pataca, Ermelinda Moutinho Aspectos mineralógicos das “Viagens Filosóficas” pelo território brasileiro na transição do século XVIII para o século XIX. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Dez 2004, vol.11, no.3 Pôrto, Ângela and Oliveira, Benedito Tadeu de Edifício colonial construído pelos jesuítas é Lazareto desde 1752 no Rio de Janeiro. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Fev 1996, vol.2, no.3 Amado, Janaína. Viajantes involuntários: degredados portugueses para a Amazônia colonial. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Set 2000 Silva, Clarete Paranhos da. Êh minas… Êh Minas… As atividades geocientíficas no Brasil colonial: um estudo da obra mineralógica de José Vieira Couto (transição dos séculos XVIII para o XIX). Hist. cienc. saude-Manguinhos, Jun 1998, vol.5, no.1 Oliveira, Lúcia Lippi. Sonho-realidade do império colonial português. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Abr 2004, vol.11, no.1Arquivo Público de SP inaugura exposição sobre período colonial
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