maio/2013
Vivian Oswald | O Globo Longas estantes de livros e periódicos empoeirados, guardados por séculos, devem dividir em breve as atenções das maiores bibliotecas do mundo com dados e literatura que ninguém vê. As bilhões de informações virtuais que se perdem no ciberespaço diariamente passarão a ser colecionadas como os papéis. A Biblioteca Britânica, em Londres, e outras cinco ditas “bibliotecas depositárias legais” ganharam, por lei, o direito de armazenar tudo o que é publicado online entre os milhões de tweets, status de Facebook ou blogs do Reino Unido todos os dias. É assim que se espera montar ao longo dos anos um retrato da sociedade que vá muito além dos impressos. Ao GLOBO, Richard Gibby, líder do projeto na Biblioteca Britânica, afirma que este é mais um passo para aproximar as bibliotecas do movimento da indústria da publicação, cada vez mais voltada para a internet. Hoje, o tempo médio de vida de uma página web é de 75 dias e, por isso, informações que podem ser preciosas simplesmente acabam perdidas para sempre. — Há coisas que só estão na internet, como as manifestações mais imediatas do cidadão comum. Esta é uma forma de captar a História de uma maneira absolutamente inédita. Será um retrato da sociedade a partir do que um indivíduo estava pensando ou fazendo — explica ele. Leia a reportagem completa no O Globo