Maio/2023
O Museu da Vida Fiocruz, em parceria com a Aldeia Maracanã, festeja 24 anos de fundação com um evento especial, com destaque para as atividades no sábado, 27/5, a partir das 10h. O ‘Aniversário do Museu da Vida Fiocruz 2023: Aprendendo com os povos originários’ acontece no campus Fiocruz Manguinhos, com entrada gratuita e a seguinte programação comemorativa:
SÁBADO, 25/07/2023
Conhecendo o Céu Tupi-Guarani
Quando: sessões às 10h, 10h40, 11h20, 13h, 13h40, 14h20 e 15h
Onde: Auditório do Museu da Vida
Idade: a partir de 10 anos
Sinopse: um passeio pelo céu tupi-guarani, conhecendo quatro constelações, marcadoras de tempos anuais no hemisfério sul: o Homem Velho (verão), o Veado (outono), a Ema Branca (inverno) e a Anta do Norte (primavera). Vamos observá-las com o simulador do céu Planetário Stellarium e descobrir onde estão e quando observá-las no céu ao longo do ano!
Colorindo o Céu Tupi-Guarani
Quando: sessões às 10h, 10h40, 11h20, 13h, 13h40, 14h20 e 15h
Onde: Sala de Aula e pátio externo à sala
Idade: a partir de 6 anos
Sinopse: A oficina irá apresentar quatro ilustrações de constelações indígenas de povos tupi-guarani para colorir, observadas em diferentes meses e indicadoras do calendário e estações do ano dos povos originários.
Mostra de Livros sobre Povos Originários com a Biblioteca Ilone Seibel do Museu da Vida Fiocruz
Quando: das 10h às 13h
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Sinopse: a Biblioteca de Educação e Divulgação Científica Iloni Seibel participará do evento no Parque da Ciência, com o Espaço da leitura e a exposição de livros de sua coleção “Povos indígenas”, que abrange diversas nuances dentro da ampla temática indígena e suas etnias. Todos os livros estarão disponíveis para consulta do público.
Cânticos e Batida de Marakás
Quando: sessões às 10h e 15h30
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Sinopse: pela manhã e à tarde teremos rodas de cânticos com base nas tradições indígenas em uma atividade aberta a todos que quiserem participar.
Feira de Arte Indígena e Medicinas da Floresta
Quando: das 10h às 16h
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Sinopse: essa é a sua oportunidade de adquirir artefatos originais de povos indígenas diversos e apoiar as causas e sustentabilidade dessas populações. Venha preparado para as compras!
Decifrando papiros numéricos egípcios
Quando: das 10h às 16h
Onde: Jardim dos Códigos
Idade: a partir de 10 anos
Sinopse: Os visitantes serão desafiados a decifrar papiros numéricos egípcios e papiros numéricos astronômicos, com orientação de mediadores. E visitar o Jardim dos Códigos em uma viagem pela invenção da escrita e dos números.
Decifrando papiros numéricos maias
Quando: das 10h às 16h
Onde: Jardim dos Códigos
Idade: a partir de 10 anos
Sinopse: Uma aventura para se apaixonar pela história e matemática do Império Maia. Sua missão será decifrar desafios numéricos e descobrir que cálculos os agricultores e os contadores de dias maias registraram em papiro há mais de 2.000 anos atrás. Não se preocupe, você terá apoio do mediador Itzam para ajudar nos desafios. Venha se tornar um escriba matemático maia!
Ciência Móvel: Modelos Anatômicos
Quando: das 10h às 16h
Onde: Sala de Experimentação – Pirâmide
Idade: livre
Sinopse: atividade destaca o funcionamento do corpo humano e suas interações a partir de um conjunto de modelos anatômicos. Com uma abordagem lúdica e dinâmica, o visitante tem a possibilidade de conhecer detalhes das estruturas responsáveis por diferentes funções do organismo enquanto manuseia réplicas de órgãos humanos.
Exposição Energia, Comunicação e Organização da Vida e Pirâmide
Quando: das 10h às 16h
Onde: Parque da Ciência
Idade: a partir de 7 anos
Sinopse: o Parque da Ciência conta com uma grande área aberta, na qual estão espalhados vários equipamentos. As instalações do Parque estão organizadas em três temas principais que estão conectados: Energia, Comunicação e Organização da Vida. No ambiente Energia, o visitante tem contato com equipamentos que demonstram ou permitem observar as transformações de energia que a humanidade tem aprendido a controlar. Aparelhos como aquecedor solar, espelho parabólico e pilha humana criam oportunidades para a discussão sobre a origem da energia, eficiência energética, economia e o impacto das diferentes tecnologias de transformação e aproveitamento de energia. O espaço conta ainda com atrações como o Jardim dos Códigos – que conta a história da escrita e da matemática desde as pinturas de cavernas pré-históricas até a atualidade –, os Espelhos Sonoros e os Tubos Musicais proporcionam um ambiente interativo e divertido. A área da Organização da Vida inclui equipamentos interativos, painéis e modelos tridimensionais que mostram as relações entre os mundos macroscópico e microscópico. Alguns destaques são o modelo de célula animal gigante, que demonstra a organização da vida e permite discutir como a célula obtém e gasta energia e as esculturas que mostram como funciona a fala e a audição. Contém equipamentos acessíveis, como Pilha Humana, Espelhos Parabólicos, Praça Solar, Tubos Sonoros e Pedalando Ondas.
Obs.: não há atividades em dias de chuva.
Exposição Vida e saúde: relações (in)visíveis
Quando: das 10h às 16h
Onde: Prédio da Cavalariça
Sinopse: a exposição apresenta o tema da saúde em sua complexidade, com 14 módulos que convidam o público a conhecer o conceito de saúde em suas diferentes escalas, da microbiologia à saúde como fenômeno social.
Exposição Rios em Movimento
Quando: das 10h às 16h
Onde: Salão de Exposições Temporárias
Sinopse: ‘Rios em Movimento’ é uma expressão artística, científica e cultural dos rios brasileiros. Dividida em cinco módulos – Rio que dá vida, Vida e morte do Rio, Rios que sofrem e vidas que lutam, Rio que vira arte e Cada Rio, uma história -, a mostra fala do uso sustentável de recursos hídricos e reflete as falhas no modo de vida do ser humano que podem levar à morte dos rios. Para além dos problemas socioambientais, a exposição amplia o nosso olhar para outras nascentes, fontes inesgotáveis de significados culturais e religiosos. Entre poesias, pinturas, peças em cerâmica e outros elementos artísticos, faça uma expedição pelos rios do Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil a partir de obras inspiradas nos saberes e culturas dessas regiões. São obras como as do artista plástico Rodrigo Andriàn, que transmitem beleza e mensagens de incentivo à preservação dos rios e do meio ambiente. A exposição conta com recursos de tecnologia assistiva.
Visita ao Castelo da Fiocruz
Quando: das 10h às 16h (visitação livre em fluxo contínuo)
Onde: Castelo Mourisco
Sinopse: joia da arquitetura eclética brasileira, o Castelo Mourisco é a principal edificação do núcleo histórico e arquitetônico de Manguinhos. Este senhor centenário é tombado como patrimônio histórico nacional! Ao visitá-lo, fatos, fotos e documentos históricos revelam curiosidades de sua construção. Neste espaço de visitação, o público também pode contemplar a arquitetura em estilo neomourisco, a beleza dos azulejos portugueses e os mosaicos inspirados em tapeçaria árabe.
Obs.: recomendamos o uso de calçados confortáveis.
Oficina de Escavação
Quando: sessões às 10h30 e 14h30
Onde: área externa do Parque da Ciência e CDHS
Idade: a partir de 10 anos
Sinopse: o Sítio Arqueológico apresenta os vestígios do Complexo de Incineração de Lixo Urbano em Manguinhos, que funcionou no local de 1917 a 1938. A discussão sobre o que é Arqueologia, sobre a ocupação de Manguinhos no início do século XX e seu complexo de incineração de lixo são apresentadas por meio de painéis, maquetes táteis, um totem interativo e a visualização de objetos achados no local, dispostos em uma vitrine. A discussão sobre a incineração de lixo e dos resíduos sólidos, ontem e hoje, também é abordada e colocada em contexto com a história da cidade do Rio de Janeiro. O público poderá também experimentar na prática como é uma escavação arqueológica, descobrindo objetos em caixas de areia e reconstruindo situações do passado e de culturas diferentes.
Obs.: não haverá atividades em dias de chuva.
Obs. 2: haverá distribuição de 20 senhas.
Oficina de Grafismo Corporal
Quando: sessões às 11h e às 13h30
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Sinopse: A oficina mostrará a preparação do jenipapo e carvão para o grafismo corporal segundo a cultura indígena dos Guajajaras.
Obs.: As sessões terão 1 hora de duração e 10 pessoas por sessão.
Contação de Histórias
Quando: das 14h às 16h
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Sinopse: “Nossas Histórias Ancestrais é um grande encontro de contação de histórias e também um espaço de trocas coletivas e desconstrução da ideia dos povos originários como antepassados distantes na nossa história, ou como povos “exóticos” e diferentes. Esse encontro valoriza as tradições da oralidade, do canto e artesanato indígenas de diferentes etnias com materiais usados ao longo das histórias, como bonecos reciclados e instrumentos percussivos. Na história “O Curumim que Virou Gigante”, uma história guarani, onde são explicadas as formações rochosas do Rio de Janeiro. Tarumã, um piá muito querido em sua aldeia, através da grande criatividade que possui e de um desejo enorme de ter uma irmãzinha, vive uma grande e curiosa aventura. Uma outra história que trabalho em meu acervo é A Sogra do Jacamim. O Jacamim anu é uma ave muito conhecida na Amazônia e esta história explica como ele conseguiu os tons de suas penas. De maneira muito leve e divertida, vários pássaros de nossa fauna brasileira, vão surgindo na história enquanto a sogra do jacamim tenta mudar o curso da Natureza.
Esta atividade vai contar com intérpretes de Libras.
Obs.: As sessões terão 1 hora de duração, com 40 pessoas por sessão.
Serviço:
Aniversário do Museu da Vida Fiocruz
Quando: 25 e 26 de maio, das 9h às 16h30; 27 de maio, das 10h às 16h
Onde: Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro – RJ
Entrada gratuita e livre. Não é necessário agendamento.
Mais informações: recepcaomv@fiocruz.br
Fonte: Museu da Vida/Fiocruz
Sobre povos indígenas… leia no Blog e na revista HCS-Manguinhos:
O sul da Bahia na viagem de Maximiliano de Wied, 1815-1817
Artigo de revisão historiográfica de Francisco Cancela, professor da Universidade do Estado da Bahia, retoma memória silenciada da presença e participação dos índios na história e na prática científica
Botocudos foram expostos no Rio e na Europa em 1882 e 1883
Georg Fischer, da Universidade de Aarhus, Dinamarca, discute as exposições antropológicas do século XIX em artigo em HCS-Manguinhos
Em artigo publicado na seção Imagens da revista HCS-Manguinhos, Jacquelaine Alves Machado, Raphael Florindo Amorim e Fernando Porto analisam como os religiosos buscavam se aproximar e catequizar indígenas da região de Rio Branco.
Acesse artigos na revista e entrevistas e reportagens no Blog
Indígenas em duas décadas de HCS-Manguinhos
Revista publicou diversos artigos sobre diferentes questões indígenas
Antropóloga defende diálogo para articular medicinas indígenas e sistema de saúde – Entrevista com a antropóloga Luciane Ouriques Ferreira, autora de artigo na revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos (v. 20, n. 1, jan/mar 2013)
As ciências e os saberes indígenas na Companhia de Jesus – Em artigo, Eliane Cristina Deckmann Fleck discute a contribuição dos jesuítas ao desenvolvimento científico da América Platina (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 19, n.4, dez 2012)
Editora Fiocruz libera acesso à coleção Saúde dos Povos Indígenas
Interessados podem baixar nove livros gratuitamente no SciELO Livros e ler artigos publicados em diversas edições da revista HCS-Manguinhos.
Leia em HCS-Manguinhos:
A flora da antiga capitania de Porto Seguro na viagem de Wied-Neuwied, 1815-1817: prática científica, inventário naturalista e colaboração indígena, artigo de Francisco Cancela (História, Ciências, Saúde – Manguinhos, vol. 28, n. 3, jul/set 2021)
Ordem Consolata e povos indígenas do território federal do Rio Branco (1948-1952): estratégias de abordagem para inserção de cuidados, artigo de Jacquelaine Alves Machado, Raphael Florindo Amorim e Fernando Porto (História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 27, n. 4, out./dez. 2020)
“Where are the Botocudos?” Anthropological displays and the entanglements of staring, 1882-1883, artigo de (História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 26 n. 3 jul./set. 2019)
Novas raças, novas doenças: a possibilidade colonizadora por meio da mistura racial em History of Brazil (1810-1819) de Robert Southey, artigo de Flávia Florentino Varella (História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 23, supl.1, Dez/2016)
A abordagem historiográfica dos séculos XIX e XX sobre a atuação de médicos e boticários jesuítas na América platina no século XVIII – artigo de Eliane Cristina Deckmann Fleck (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol. 21 n.2 abr./jun. 2014)
“O Sesp nunca trabalhou com índios”: a (in)visibilidade dos indígenas na atuação da Fundação Serviços de Saúde Pública no estado do Amazonas, artigo de Amandia Braga Lima Sousa e Júlio César Schweickardt (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol.20, no.4, dez 2013)
A emergência da medicina tradicional indígena no campo das políticas públicas, artigo de Luciane Ouriques Ferreira (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol.20, no.1, jan./mar. 2013)
Evidências de medicina mestiça em obra escrita por irmão jesuíta na América meridional do século XVIII – Artigo de Eliane Cristina Deckmann Fleck e Roberto Poletto (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol. 19, n.4, dez 2012)
O índio na fotografia brasileira: incursões sobre a imagem e o meio, artigo de Fernando de Tacca (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol. 18, n.1, mar. 2011)
Aspectos socioculturais de vacinação em área indígena, artigo de Luiza Garnelo (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol. 18, n. 1, mar. 2011)
Comunidade sateré-mawé Y’Apyrehyt: ritual e saúde na periferia urbana de Manaus, artigo de João Bosco Botelho e Valéria Augusta C.M. Weigel (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol.18, n.3, set 2011)
‘Formidável contágio’: epidemias, trabalho e recrutamento na Amazônia colonial (1660-1750), artigo de Rafael Chambouleyron, Benedito Costa Barbosa, Fernanda Aires Bombardi e Claudia Rocha de Sousa (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol.18, no.4, dez 2011)
Ñande Ru Marangatu: a judicialização da luta pela terra indígena e o papel do cientista, artigo de Thiago Leandro Vieira Cavalcante (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol. 17, n. 2, jun 2010)
Do suplemento Amazônia (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v.14, supl.0, dez. 2007):
- O povo das águas pretas: o caboclo amazônico do rio Negro, artigo de Fernando Sergio Dumas dos Santos
- Cosmologia, ambiente e saúde: mitos e ritos alimentares Baniwa, artigo de Luiza Garnelo (versão também em inglês)
- Bahsariwii: a Casa de Danças, artigo de Gabriel Gentil
- Marcus Barros fala sobre meio ambiente e doenças tropicais na Amazônia, artigo de Stella Oswaldo Cruz Penido
- Koame wemakaa pandza kome watapetaaka kaawa (Baniwa, uma história de plantas e curas): caminhos para um roteiro, artigo de Stella Oswaldo Cruz Penido
- As plantas que curam e as ‘qualidades do ser’: sobre ontologia e alteridade ameríndia, artigo de Marco Antonio Gonçalves
- O mundo e o conhecimento sustentável indígena, artigo de André Fernando
Globalização e ambientalismo: etnicidades polifônicas na Amazônia, artigo de Luiza Garnelo e Sully Sampaio (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol. 12, n. 3, 2005)
Caminhos percorridos pelo dr. Jorge Clarke Bleyer nos campos da medicina tropical e da pré-história brasileira, artigo de Terezinha de Jesus Thibes Bleyer Martins Costa (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol.10, n.1, abr 2003)
Cinco imagens e múltiplos olhares: as ‘descobertas’ sobre os índios do Brasil e a fotografia do século XIX, artigo de Marcos Morel (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol. 8, supl.0, 2001)