Conselho Deliberativo da Fiocruz divulga nota de apoio aos moradores da Maré
Professores universitários do Rio divulgam Carta
Editor vai às ruas e vivencia a História , por Jaime Benchimol
Porque eu gosto das segundas-feiras, por Marcelo Badaró
José Murilo de Carvalho: povo brasileiro despertou da letargia
Em praça pública para construir uma pauta coletiva, entrevista com Angélica Müller
‘Mais do que narrar esses eventos, precisamos vivê-los intensamente’, entrevista com Valdei Araujo.
Chomsky: “Estou com os manifestantes do Brasil”– Linguista responde pergunta de repórter do Canal Ibase no Forum Global de Mídia em Bonn.
O Conselho Deliberativo da Fiocruz, em reunião nesta sexta-feira (28/6), manifestou a solidariedade da instituição à comunidade da Maré, no Rio de Janeiro. Esta semana, uma ação policial deixou mortos e feridos no local, que fica no entorno do campus-sede da Fundação, em Manguinhos. Abaixo, a íntegra da nota divulgada pelo Conselho:
“A Fiocruz, por meio de posicionamento unânime do seu Conselho Deliberativo, em reunião realizada nesta sexta-feira (28/6), manifesta solidariedade aos moradores da comunidade da Maré em razão dos eventos registrados nesta semana na região em que uma ação policial resultou em vítimas fatais e colocou em risco a vida e a integridade das pessoas. Somos contrários à violência de toda natureza e, neste caso da Maré, nos posicionamos contrariamente à violência gerada no âmbito das instituições de Estado. Trata-se do inverso do que se espera de uma política de segurança para a defesa efetiva da população.
Faz-se necessário uma apuração rigorosa e transparente do episódio por parte da Secretaria de Segurança e da Justiça, com punição de possíveis culpados. O enfrentamento da criminalidade deve ser pautado por políticas públicas e nos termos do Estado Democrático de Direito, mas nunca ferindo os direitos e a segurança da população.
Há anos nossa instituição mantém laços com as comunidades do seu entorno e entende que a presença permanente do Estado na região deve ser pautada por ações voltadas para a superação das condições de vulnerabilidade dessas populações, onde o direito à livre expressão, às reivindicações, à manifestação e ainda à segurança seja compreendido como condição permanente e fundamental para o pleno exercício da cidadania.”
Fonte: CCS/Fiocruz
Leia mais: