Dança e movimento como terapia

Abril/2021

A dança contemporânea é uma prática usada em processos terapêuticos. Fotos: Acervo pessoal de Milene Pimentel.

Você sabia que na nossa política pública de saúde estão incluídas duas danças – a biodança e a dança circular -, além de yoga e arteterapia? O corpo, o movimento e a dança têm se destacado crescentemente como possibilidade terapêutica para a saúde física e mental. Tanto que, em 2017, o Ministério da Saúde incorporou diversas práticas ao quadro de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS),através da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.

Várias publicações apresentam a aplicação e os resultados de cada abordagem específica, mas ainda é escassa uma bibliografia que diferencie as práticas e proporcione um diálogo entre elas. O artigo Dança e movimento como processos terapêuticos: contextualização histórica e comparação entre diferentes vertentes, publicado na atual edição da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos (v. 28, n.1, mar. 2021), busca preencher essa lacuna.

Os autores – Rafaella Medeiros de Mattos Brito, doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Idilva Maria Pires Germano, professora da Pós-graduação em Psicologia da UFC, e Raimundo Severo Junior, coordenador da formação em Arteterapia do Instituto Aquilae, de Fortaleza – mapearam e sistematizaram em um quadro comparativo as diferentes práticas que utilizam dança e movimento com propósito terapêutico, contextualizando-as historicamente, destacando seus principais conceitos e discutindo suas aproximações e afastamentos. 

“Identificamos as propostas psicoterápicas mais citadas na literatura acadêmica e no contexto de atuação profissional, em especial a dança-movimento terapia, abarcando oito principais abordagens, e as danças terapêuticas, não estritamente pertencentes ao campo psicoterápico, como a biodança e os grupos que aliam dança contemporânea aos princípios da educação somática”, explicam.

Leia em HCS-Manguinhos:

Dança e movimento como processos terapêuticos: contextualização histórica e comparação entre diferentes vertentes, artigo de Rafaella Medeiros de Mattos Brito, Idilva Maria Pires Germano e Raimundo Severo Junior (HCS-Manguinhos, v. 28, n.1, mar. 2021)