Fevereiro/2021
Nascida Fayga Perla Krakowski, em Lodz, na Polônia, a 14 de setembro de 1920, a artista plástica Fayga Ostrower cresceu na Alemanha e chegou ao Rio de Janeiro em 1934, com seus pais e três irmãos, fugindo das perseguições nazistas aos judeus.
Gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, teórica da arte e professora, enveredou pelo abstracionismo, tornando-se uma das artistas mais importantes do Brasil no século 20, apesar das críticas ao seu estilo.
Casada com o historiador Heinz Ostrower, Fayga teve dois filhos – Carl Robert e Anna Leonor (Noni). A artista faleceu em 13 de setembro de 2001.
Para comemorar o centenário de nascimento desta pioneira da gravura abstrata no Brasil, a Pinacoteca do Estado de São Paulo inaugura nesta segunda-feira, 01 de fevereiro, uma exposição com 130 obras da artista. A mostra Fayga Ostrower – Imaginação Tangível tem curadoria de Carlos Martins e patrocínio do Bradesco, e fica em cartaz até 31 de maio.
Em 2006, a revista HCS-Manguinhos publicou na seção Imagens o artigo Fayga Ostrower, uma vida aberta à sensibilidade e ao intelecto, de Carla Almeida, pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz. O texto discute a contribuição da artista plástica, educadora e humanista ao tema ciência e arte, que a fascinava. Muitas das suas reflexões sobre as relações entre a arte e a ciência foram registradas em seu penúltimo livro, A sensibilidade do intelecto: visões paralelas de espaço e tempo na arte e na ciência, pelo qual recebeu o Prêmio Literário Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1999.
Leia em HCS-Manguinhos:
Fayga Ostrower, uma vida aberta à sensibilidade e ao intelecto, artigo de Carla Almeida (v.13, supl.0, out. 2006)
Suplemento Ciência e arte (v.13, supl.0, out. 2006)
Serviço:
Ingressos:
Gratuitos, mediante reserva pelo site www.pinacoteca.org.br