Julho/2020
A relação dos conhecimentos científicos sobre a velhice diante das suas representações em cidades brasileiras em um projeto de modernidade na década de 1930 é o tema de um artigo na atual edição de HCS-Manguinhos (v. 27, n.1, jan./mar. 2020).
Escrito por Edivaldo Gois Jr., professor do Departamento de Educação Física e Humanidades da Unicamp, o artigo descreve uma pesquisa histórica que teve como fontes periódicos médicos e, principalmente, jornais e revistas de São Paulo e do Rio de Janeiro. A pesquisa demonstrou que as particularidades e contradições de uma modernidade brasileira contribuíram para uma variedade de representações da velhice.
“Assumimos o termo “velhice” porque, até os anos 1960, ele era amplamente utilizado para se referir a esse grupo etário simplesmente denominado “velho”, o que não era considerado pejorativo, já que a palavra “idoso” raras vezes era pronunciada. Também podemos observar nas fontes que, na década de 1930, “velho”, “velha” e “velhice” eram palavras muito mais recorrentes e evidenciavam diversas representações acerca do envelhecer”, afirma o autor.
Leia em HCS-Manguinhos:
A “luta contra a morte”: os corpos, modernidade brasileira e uma história da velhice, São Paulo e Rio de Janeiro, década de 1930, artigo de Edivaldo Gois Jr. (v. 27, n.1, jan./mar. 2020)
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