A pandemia de coronavírus e o Antropoceno

Abril/2020

André Felipe Cândido da Silva e Gabriel Lopes*

André Felipe Cândido da Silva e Gabriel Lopes

Entre a vasta produção midiática sobre a Covid-19, que cresce exponencialmente na proporção de horas, têm ganhado vulto os discursos que advertem para a dimensão ecológica da pandemia. Circularam amplamente na internet imagens de golfinhos e cisnes em Veneza, de elefantes embriagados em cultivos de morango, de população numerosa de cervos repousando em avenida de uma metrópole, de javalis flanando por ruas desertas de uma cidade italiana.

Embora a veracidade das informações sobre os registros tenha sido revogada, principalmente a de que tais ocorrências seriam consequência do isolamento social acarretado pela pandemia, o tráfego intenso das imagens de animais repovoando paisagens altamente humanizadas revela muito da ansiedade atual acerca das mudanças ecológicas que estão na base do Antropoceno. Ansiedade esta intensificada pelo reconhecimento das fragilidades dos sistemas econômicos, políticos e sociais globais, considerados mais ou menos estáveis, mas que já vinham apresentando sinais de fragilidade.

Tais figuras acenariam para o papel destrutivo da espécie humana no planeta, sendo a mesma, comparada ao próprio “vírus” que o afetaria, ao passo que a Covid-19 corresponderia ao sistema imunológico que se defende da devastação provocada pelo homem. Esta ideia difusa mas amplamente persistente da atual crise sanitária como consequência da devastação ambiental pelo homem revela o tecido cultural no qual está imersa a formulação do Antropoceno enquanto período geológico conformado por modificações de natureza antrópica e não por processos biogeofísicos intrínsecos ao desenvolvimento do planeta.

Se na arena científica, basicamente entre os geólogos, o Antropoceno permanece litigioso, em outras áreas do conhecimento e na esfera cultural ele tem conquistado vasto terreno, reafirmando a distinção entre as dimensões científica e cultural do conceito, como propõe Helmut Trischler (2016). Menos do que esferas estanques e trajetórias paralelas, ambas dimensões se interpenetram e retroalimentam. As imagens de animais em paisagens humanizadas conjugam-se às imagens de desertos urbanos, estes sim, provocados pela Covid-19, que colocou pelo menos um terço do mundo sob isolamento. Independente das circunstâncias de produção desses registros, a circulação que eles têm ganhado insinuam outra angústia contemporânea ligada ao tecido cultural do Antropoceno: elas certificam a ideia de um “mundo sem nós”, para retomar o experimento de pensamento de Alan Weisman, ou seja, referem-se aos imaginários extincionistas reavivados com o aquecimento global.

Nesse sentido, as pandemias representam um dos principais fenômenos que abastecem a ansiedade de extinção da espécie humana da Terra. Diferentemente de catástrofes que extinguiriam indistintamente todas as formas de vida, como uma guerra nuclear ou a queda de um asteróide, a Covid-19, como outras pandemias virais, atinge especificamente os humanos. Na medida em que o vírus Sars-CoV-2 se reproduz em nossos corpos e se espalha rapidamente por uma malha humana globalizada, respondemos com a única tática cabível no momento, o recuo.

Enquanto as imagens antes mencionadas insinuam um caráter intrinsecamente devastador do homem, desta forma colocado quase no quadrante oposto aos demais animais e à “natureza” ou ao “ambiente”, a Covid-19 expressa os profundos entrelaçamentos entre humanos, animais não-humanos, dinâmicas biogeoquímicas e processos socioambientais complexos, que provocaram esta como as outras pandemias zoonóticas da história. Reafirma a integração do homem à “rede da vida” do qual faz parte e cuja perturbação afeta as sinergias e influências mútuas entre os elos dessas cadeias, desencadeando efeitos imprevistos. Como elementos desta rede, ao qual pertencem como espécie e se situam em sua condicionalidade sócio-história, os humanos deflagram e sofrem processos dos quais as doenças infecciosas são uma das expressões.

No caso da Covid-19 e de outras pandemias recentes, como Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio), gripe aviária, gripe suína e Sars, tais processos estão ligados a maiores proximidade e contato de populações humanas e não-humanas em decorrência de crescimento urbano desordenado com avanço sobre áreas silvestres; agricultura e pecuária industrializadas, comércio ilegal de animais selvagens, perda da biodiversidade, mudanças climáticas. Menos do que um elemento da natureza que irrompe sobre a sociedade humana, tais pandemias decorrem desses entrelaçamentos entre humanos e não-humanos ocasionados por atividades antrópicas. Os mercados úmidos são o epítome de convivências interespecíficas que desafiam os padrões dos habitats dos animais expostos nos corredores, tendo função crucial no abastecimento alimentar da China e de regiões.

A frequência das pandemias de origem zoonótica a partir dos anos 1990 detonou o que o antropólogo e historiador Christos Lynteris (2019) denomina em seu livro publicado no último ano de “imaginário pandêmico”. Robustecido por ampla produção cultural, que inclui o blockbuster hollywoodiano Epidemia (original Outbreak), baseado no best-seller de Richard Preston, The Hot Zone (com leitmotiv reforçado anos depois no filme Contágio, de Steven Soderbergh), além do best-seller internacional de Laurie Garret, A próxima peste, tal imaginário consiste basicamente na antecipação do fim da espécie humana por pandemias de origem animal, nunca atingido, mas sempre reatualizado, fomentando a ideia de que a crise pandêmica do presente contém em si desafio similar do futuro, ao qual a sociedade deve se preparar com “prontidão” cada vez mais ágil, sinérgica e eficiente. O avanço científico-tecnológico é a base desta “prontidão” sempre aperfeiçoada, à semelhança de correntes que apostam em soluções da mesma natureza para a crise ecológica do Antropoceno, como por exemplo os próceres da geoengenharia (Hamilton, 2013).

Menos do que contestar o papel que as ciências desempenham e devem ainda desempenhar na solução de desafios globais contemporâneos, cabe articulá-las à dimensão sociocultural, política e econômica da qual são parte, e determinar que abordagens e saberes se revelam mais aptos a equacionar tais desafios levando em conta sua complexidade, inter-relação e integralidade, forte desafio do Antropoceno. No tocante ao campo da saúde, os surtos enquadrados a partir dos anos 1990 como “doenças emergentes” – Ebola, Sars, gripe aviária, gripe suína, febre do Nilo, febre de Nipah, Mers – reativaram mais do que inauguraram percepções das complexidades ecológicas envolvidas não só nas epidemias, como nas doenças infecciosas de uma forma geral. Nesse sentido, representaram um desafio à hegemonia do paradigma biomédico que em geral não favoreceu a visibilização dessas interdependências ecológicas.

Tal paradigma concentrou-se desde a emergência e consolidação da teoria microbiana nos dispositivos destinados a encontrar os agentes causadores, as ferramentas diagnósticas e recursos terapêuticos, inicialmente integrados por vacinas, soros e quimioterápicos específicos. Ele estabeleceu a retórica da guerra do homem contra as doenças e os patógenos, em consonância com a linguagem e imaginário militaristas marcantes nos países colonialistas europeus que empunharam essas “armas” na consolidação da conquista de seus domínios além-mar no final do século 19 e início do 20.

No início nos anos 1980, a pandemia de Aids pôs por terra o “otimismo sanitário” baseado na vitória sobre as doenças com o “arsenal” dos quimioterápicos, dos antibióticos, das vacinas e dos inseticidas residuais contra os vetores. As pandemias zoonóticas intensificadas a partir da década seguinte perturbaram o modelo restritivo do paradigma biomédico hegemônico de causalidade e tratamento, e estabeleceram a ideia da ameaça permanente da “próxima peste”. O caráter mítico deste “imaginário pandêmico” reelabora a relação humano/ animal à medida em que, como defende Lynteris (2019), abala a pretensão de domínio do homem sobre a relação com os não-humanos, a qual fundamenta a ilusão de sua separação do que seria um domínio da “natureza”.

A Covid-19, como as outras pandemias recentes, confronta a utopia sanitária de fronteiras rígidas entre espécies, tanto no domínio espacial, quanto epistemológico e cultural. Os persistentes chamados trazidos pela pandemia por ações coordenadas, de abrangência global, preveem também a conjugação de campos do saber radicados no estabelecimento dessas fronteiras. Além disso, reforça a importância de se abordar a existência humana no Antropoceno como coexistência; que a humanidade, tanto como condição quanto como espécie, está em constante “co-tornar-se”. As “espécies companheiras” (Haraway, 2008) não são apenas os animais domésticos e os ameaçados de desaparecimento, mas incluem os fungos, as bactérias e, neste caso, os vírus, “criaturas” que estão na fronteira do que se entende por ser vivo.

Cumpre sublinhar que a reconfiguração da relação dos humanos com os “não-humanos” figura como uma das principais apostas dos pensadores que veem no Antropoceno uma ruptura com os paradigmas canônicos fundamentados na separação entre a natureza e a cultura e, por extensão, entre a história natural e a história humana (Chakrabarty, 2009). Nesse aspecto, propostas analíticas de diferentes matizes, fortemente radicadas na etnografia, enunciam a relevância de paradigmas relacionais, construídos a partir de epistemologias alternativas às tradições hegemônicas da cultura ocidental que referendaram esta dualidade.

A Covid-19 acena para outras possibilidades de “imaginário pandêmico” no Antropoceno, que não sejam apenas a espera resignada da “próxima peste”, com aparatos médicos, sanitários e tecnológicos cada vez mais “preparados” e eficientes para enfrentar uma ameaça de extinção humana sempre reiterada, mas não cumprida, como um fim sempre adiado. Essas outras possibilidades contemplam o reconhecimento do humano como capaz de construir relações de coexistência com as demais espécies com quem compartilha a biosfera, de se identificar como resultante dessas redes de interdependências mútuas e de construir padrões por meio dos quais a manutenção não só da espécie humana mas da vida como um todo seja assegurada para as gerações futuras, o dilema crucial do Antropoceno.

*André Felipe Cândido da Silva  é pesquisador do Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde (Depes) da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)

Gabriel Lopes é bolsista de pós-doutorado do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS) da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)

Obras Citadas:

CHAKRABARTY, Dipesh. The Climate of History: four theses. Critical Inquiry, v. 35. n. 2, p. 197-222, 2009.
HAMILTON, Clive. Earthmasters: the Dawn of the Age of Climate Engineering. New Haven: Yale University Press, 2013.
HARAWAY, Donna. When species meet. Minnesota: University of Minnesota Press, 2008.
LYNTERIS, Christos. Human Extinction and the Pandemic Imaginary. New York/ London: Routledge, 2019.  
TRISCHLER, HELMUTH. The Anthropocene: a Challenge for the History of Science, Technology, and the Environment. NTM: Zeitschrift für Geschichte der Wissenschaften, Technik und Medizin, 24 (3), p. 309-335, 2016.

 

Leia no Blog de HCS-Manguinhos:

Bodes expiatórios contra o mal-estar social que as doenças causam
“Os empestados são os de fora”, afirma o historiador André Mota (FMUSP), com base em estudos sobre a esquistossomose na cidade de São Paulo de 1930 a 1970. Leia artigo do pesquisador especialmente para o Blog de HCS-Manguinhos

Leituras sobre epidemias em acesso aberto no Hispanic American Historical Review
O editor científico de HCS-Manguinhos, Marcos Cueto, recomenda uma série de artigos publicados no periódico internacional

‘Entre a solidariedade e o egoísmo, patrões escolhem defender seus próprios interesses’
Pesquisador da história social do trabalho, o historiador Antonio Luigi Negro – o Gino -, professor da Universidade Federal da Bahia, deu entrevista ao Blog de HCS-Manguinhos e ao programa Labuta, do Laboratório de Estudos da História dos Mundos do Trabalho da UFRJ

Cueto: ‘Este é um momento chave para se definir como ficarão as relações entre a ciência e a política’
Editor da revista História, Ciências, Saúde Manguinhos e professor da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, Marcos Cueto foi o entrevistado da primeira edição do programa Onda Histórica, da FlacsoRadio, cujo tema foi a pandemia de Covid-19 no contexto do capitalismo, do neoliberalismo e da globalização.

O Covid-19 e as epidemias da Globalização
“As epidemias regressam para nos recordar da nossa vulnerabilidade ante a enfermidade e o poder”, afirma Marcos Cueto, editor-científico de HCS-Manguinhos, autor de trabalhos sobre epidemias e coautor de livro sobre a OMS

Fake news circularam na imprensa na epidemia de 1918
Notícias falsas foram divulgadas até por autoridades, que disseminaram ‘receitas peculiares’ contra a gripe espanhola.

Pandemia reanima debates sobre a importância do SUS
Uma das questões problemáticas é a falta de coordenação e sintonia entre o sistema de formação de recursos humanos no país e as necessidades epidemiológicas e de atenção à população

 

Leia no Especial Covid-19: o olhar dos historiadores da Fiocruz, da COC:

Casa de Oswaldo Cruz lança especial ‘Covid-19 – o olhar dos historiadores das Fiocruz’
De acordo com Dominichi Miranda de Sá, chefe do Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, a série trará reflexões sobre temáticas que dialogam e tornam mais transparentes dilemas e processos relacionados à pandemia em curso.

Ciência, saúde e doenças emergentes: uma história sem fim
A Casa de Oswaldo Cruz lançou um especial com o olhar dos historiadores da Fiocruz sobre a Covid-19. A estreia foi com artigo de Luiz Teixeira e Luiz Alves.

O laboratório e a urgência de mover o mundo
O que a história e as ciências sociais têm a nos dizer sobre os atores, as práticas e os lugares que produzem a ciência? Simone Kropf responde, em artigo para o especial da Casa de Oswaldo Cruz sobre a Covid-19.

 

Leia sobre outras epidemias no Blog de HCS-Manguinhos:

Há cem anos, gripe espanhola matou mais de 50 milhões
Doença dizimou cerca de 5% da população mundial em 1918. Leia reportagem na Folha de São Paulo e artigos em HCS-Manguinhos

Epidemias e colapso demográfico no México e Peru do século XVI
Ricardo Waizbort e Filipe Porto fazem leitura crítica da literatura histórica e discutem a importância de doenças como varíola e sarampo

Pesquisadores investigam de epidemia de varíola em Porto Alegre no século XIX
Fábio Kühn e Jaqueline Hasan Brizola buscaram conhecer o universo da morbidade e estabelecer o impacto social da doença na cidade entre 1846 e 1874

Epidemia de zika remete à rubéola e à discussão sobre aborto como ato médico
Ilana Löwy, pesquisadora do Instituto Nacional de Saúde e de Pesquisa Médica de Paris, conta como os surtos de rubéola estimularam a descriminalização do aborto na Europa

USP lança As enfermidades e suas metáforas: epidemias, vacinação e produção de conhecimento
Livro reúne artigos de autores renomados na área de história da saúde

Medo e desinformação marcaram epidemia de cólera em Veracruz, no México
Beau Gaitors e Chris Willoughby, da Universidade Tulane (EUA), participaram do workshop sobre doenças tropicais na Fiocruz

Grandes epidemias são tema de exposição em São Paulo
Mostra no Museu de Saúde Pública Emílio Ribas aborda adoecimento, prevenção, tratamento e cura e discute pesquisa, políticas públicas, campanhas e impactos sociais das doenças

Conservadorismo é um desafio na luta contra a Aids
“Como prevenir uma infecção sexualmente transmissível sem falar de sexo e sexualidade?”, questiona Eliza Vianna, pesquisadora da história da Aids. Ela deu entrevista ao Blog de HCS-Manguinhos por ocasião do Dia Mundial de Luta Contra a Aids e do lançamento da nova campanha do Ministério da Saúde.

Artigo aborda chegada de mosquito vetor da malária ao Brasil em 1930
Gabriel Lopes, pós-doutorando do PPGHCS/COC, analisa as primeiras reações de cientistas e autoridades de saúde pública contra as epidemias de malária causadas pelo Anopheles gambiae

La fiebre amarilla y la medicina china en Perú. Artículo de Patricia Palma explora el crecimiento de diversos saberes médicos durante y tras la epidemia de fiebre amarilla en Lima, Perú.

La cólera, la desinformación y el comercio en Veracruz. Beau Gaitors y Chris Willoughby exploran el problema comercial y sanitario enfrentado por el puerto mexicano en el siglo 19.

 

Leia artigos sobre epidemias na revista HCS-Manguinhos:

Entre vacinas, doenças e resistências: os impactos de uma epidemia de varíola em Porto Alegre no século XIX, artigo de Fábio Kühn e Jaqueline Hasan Brizola (vol.26, no.2, abr 2019)

Zika e Aedes aegypti: antigos e novos desafios, artigo de Flávia Thedim Costa Bueno et al (v. 24, no.4, out 2017)

Cidade-laboratório: Campinas e a febre amarela na aurora republicana, artigo de Valter Martins (vol.22, n.2, jan./abr. 2015)

As epidemias nas notícias em Portugal: cólera, peste, tifo, gripe e varíola, 1854-1918. Artigo de Maria Antónia Pires de Almeida, Jun 2014, vol.21, no.2

Não é meu intuito estabelecer polêmica”: a chegada da peste ao Brasil, análise de uma controvérsia, 1899 Artigo de Dilene Raimundo do Nascimento e Matheus Alves Duarte da Silva, Nov 2013, vol.20, suppl.1

Bactéria ou parasita? a controvérsia sobre a etiologia da doença do sono e a participação portuguesa, 1898-1904. Artigo de Isabel Amaral. Dez 2012, vol.19, no.4

‘Formidável contágio’: epidemias, trabalho e recrutamento na Amazônia colonial (1660-1750), artigo de Rafael Chambouleyron, Benedito Costa Barbosa, Fernanda Aires Bombardi e Claudia Rocha de Sousa (vol.18, no.4, dez 2011)

A epidemia de cólera de 1853-1856 na imprensa portuguesa, artigo de Maria Antónia Pires de Almeida (v. 18, no.4, dez 2011) 

A gripe de longe e de perto: comparações entre as pandemias de 1918 e 2009, artigo de Adriana Alvarez et al. (vol.16, no.4, dez 2009)

Antiescravismo e epidemia: “O tráfico dos negros considerado como a causa da febre amarela”, de Mathieu François Maxime Audouard, e o Rio de Janeiro em 1850. Kaori Kodama (vol.16, no.2, Jun 2009)

A epidemia de gripe espanhola: um desafio à medicina baiana, artigo de Christiane Maria Cruz de Souza (vol.15, no.4, dez 2008)

O Carnaval, a peste e a ‘espanhola’. Artigo de Ricardo Augusto dos Santos (v.13, n.1, jan./mar. 2006)

A gripe espanhola em Salvador, 1918: cidade de becos e cortiços. Artigo de Christiane Maria Cruz de Souza (vol.12, no.1, abril 2005)

Revisitando a espanhola: a gripe pandêmica de 1918 no Rio de Janeiro, artigo de Adriana da Costa Goulart (v. 12, no.1, abr 2005) 

A cidade e a morte: a febre amarela e seu impacto sobre os costumes fúnebres no Rio de Janeiro (1849-50) – Cláudia Rodrigues (vol.6, no.1, Jun 1999)

 

E ainda, na revista HCS-Manguinhos, artigos em inglês e espanhol:

La “cultura de la sobrevivencia” y la salud pública internacional en América Latina: la Guerra Fría y la erradicación de enfermedades a mediados del siglo XX, artigo de Marcos Cueto (vol.22, no.1, mar 2015)

Curing by doing: la poliomielitis y el surgimiento de la terapia ocupacional en Argentina, 1956-1959., artigo de Daniela Edelvis Testa (vol.20, no.4, dez 2013)

Las epidemias de cólera en Córdoba a través del periodismo: la oferta de productos preservativos y curativos durante la epidemia de 1867-1868., artigo de Adrián Carbonetti e María Laura Rodríguez (vol.14, no.2, jun 2007) 

El rastro del SIDA en el Perú, artigo de Marcos Cueto (vol.9, 2002)

Caponi, Sandra. Lo público y lo privado en tiempos de peste. Jun 1999, vol.6, no.1