Janeiro/2020
O que há de novo no horizonte historiográfico sobre assistência?
Quem responde são os editores convidados do novo número de HCS-Manguinhos (v.26, supl.1, dez/2019), na Carta que abre a edição. Para Christiane Maria Cruz de Souza, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia, Maria Renilda Barreto, do Programa de Pós-graduação em Relações Étnico-raciais do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Renato Franco, do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense, e Tânia Pimenta, da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, é preciso compreender de que forma historicamente se objetivaram valores e ações que movimentaram grupos sociais, dentro de lógicas contingentes.
“Apesar da aparente ‘modernidade’ da filantropia, em boa medida, as instituições de assistência permaneceram nos mesmos moldes de organização, restrita a elites ‘beneméritas’ que justificavam suas ações como um exercício de comiseração – moral e/ou cívica – diante dos males sociais. Até os anos 1930, foi sobretudo em torno das elites locais, em íntima relação com o Estado, que se organizou a rede de assistência, fosse de inspiração religiosa, fosse de inspiração cívica”, escrevem os editores.
Leia a Carta dos Editores Convidados
Acesse o sumário da edição (vol.26, supl.1, dez. 2019)