Cidade real ou imaginada?

Janeiro/2020

“(…) considero descabido qualquer esforço no sentido de estabelecer nítida distinção entre a cidade real e a imaginada, visto que a realidade objetiva daquela nem sempre coincide com o que significa, subjetivamente, para o indivíduo.” Maria Aparecida Lopes Nogueira, 1998.

Vista do Rio de Janeiro do alto do Pão de Açúcar. Foto de Carlos André Viana. Fonte: Wikipedia.

Neste 20 de janeiro, dia de São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio de Janeiro, convidamos à abstração com a leitura do texto A cidade imaginada ou o imaginário da cidade, de Maria Aparecida Lopes Nogueira, professora da Universidade Federal de Pernambuco, publicado na revista História, Ciências, Saúde-Manguinhos em 1998. 

Convidamos também à leitura de um artigo que apresenta um método chamado ‘história do lugar’, um instrumento de recuperação da memória e das identidades locais e de aproximação entre escola e comunidade. Oferecemos, ainda, dois artigos que tratam da história do saneamento e da saúde no Rio de Janeiro e duas publicações sobre a cidade no blog.

Leia em HCS-Manguinhos:

A cidade imaginada ou o imaginário da cidade, artigo de Maria Aparecida Lopes Nogueira (v. 5, n. 1, mar./jun. 1998)

História do lugar: um método de ensino e pesquisa para as escolas de nível médio e fundamentalartigo de Joaquim Justino Moura dos Santos (v.9, n.1, jan./abr. 2002)

Da higiene à construção da cidade: o Estado e o saneamento no Rio de Janeiro, artigo de Eduardo Cesar Marques (v.2, n.2, jul./out. 1995)

Humores e odores: ordem corporal e ordem social no Rio de Janeiro, século XIX, artigo de Tânia Andrade Lima (v.2, n.3, nov./fev. 1996)

Leia mais no Blog de HCS-Manguinhos:

O Rio do morro ao mar: demolições e comemorações em 1922

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