Higiene e medicina guarani: artigo discute a obra do naturalista Moisés Santiago Bertoni

Dezembro/2019

Moisés Santiago Bertoni. Imagem: Wikipedia

A trajetória do naturalista e botânico suíço Moisés Santiago Bertoni é tema de artigo na atual edição da revista HCS-Manguinhos. No texto intitulado “Do meu amor ao Paraguai e à raça guarani”: ideias e projetos do naturalista e botânico Moisés Santiago Bertoni (1857-1929), Eliane Cristina Deckmann Fleck, pesquisadora e professora do Programa de Pós-graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS, conta que Bertoni se insurgiu solitariamente em defesa dos indígenas guaranis, sobretudo, de seus conhecimentos de higiene e medicina, como atestam tanto seus biógrafos quanto seus críticos.

Bertoni se opunha às ideias defendidas pelos intelectuais simpatizantes do evolucionismo positivista e do liberalismo novecentista, e diferentemente dos viajantes e naturalistas clássicos, viajou para a América com o objetivo de fundar uma colônia agrícola, primeiramente, na Argentina, e posteriormente, no Paraguai. Além dos contatos que manteve com intelectuais e com centros internacionais de pesquisa, dedicou-se ao estudo da flora e das populações nativas, bem como à escrita de artigos e de obras como La civilización guaraní.

Leia em HCS-Manguinhos:

“Do meu amor ao Paraguai e à raça guarani”: ideias e projetos do naturalista e botânico Moisés Santiago Bertoni (1857-1929), artigo de Eliane Cristina Deckmann Fleck (v. 26, n.4, out./dez. 2019)