Dezembro/2019
A análise crítica de documentos é requisito para uma boa investigação histórica. Neste momento em que a história, os historiadores e o discurso científico estão sob ataque, fontes de pesquisa e procedimentos científicos ganham nova dimensão e importância. Além disso, num contexto de discussão da ciência aberta, o estudo e a divulgação de fontes recebem novo impulso.
A defesa das fontes é a tônica da Carta dos Editores Convidados da nova edição de HCS-Manguinhos (v.26, n.4, out./dez. 2019), intitulada Em defesa das fontes em tempos incertos e assinada por Luciana Heymann, pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, e Rogério Rosa Rodrigues, professor da Universidade do Estado de Santa Catarina – novos editores associados da revista.
“Diante da propagação de discursos francamente distorcidos sobre o passado, nos quais se incluem os negacionismos e os revisionismos conservadores, muitas vezes propagados por meio das mídias digitais, as fontes históricas emergem como caução, juntamente com os procedimentos que garantem sua verificação”, afirmam.
À frente da seção Fontes, os novos editores associados estimulam autores a enviar artigos. “Estamos motivados a dar continuidade ao trabalho desenvolvido até hoje, sempre abertos às novas miradas sobre o potencial de documentos, periódicos, objetos, coleções, mas também bases de dados e páginas da internet”, afirmam.
A revista recebe contribuições em fluxo contínuo, devendo o autor ter a titulação mínima de mestre. Os manuscritos para essa seção não devem exceder cinco mil palavras. Eles serão submetidos a pareceristas externos, tendo as mesmas prerrogativas dos artigos publicados na seção “Análise”. Saiba mais nas Instruções aos Autores.
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