Novembro/2019
A epilepsia ou histeria de autores como Dostoiévski e Flaubert era tida como crucial para a criação e o conteúdo de suas produções literárias, na virada do século XIX para o XX na Europa. Da mesma forma, no Brasil, numerosos intérpretes da obra de Machado de Assis argumentavam que a epilepsia do escritor, entendida como uma doença psíquica, era a força criadora do conteúdo subjetivo da sua obra.
No artigo Memórias póstumas da loucura mulata: as apropriações de Machado de Assis sob o corte patológico (HCS-Manguinhos, v.26 n.3, jul./set. 2019), Alexandre de Carvalho Castro, professor do Programa de Pós-graduação em Ciência, Tecnologia e Educação do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), analisa interpretações da obra machadiana que atribuem a doenças neurológicas e psiquiátricas do autor um papel importante nas suas obras. Para isso, o pesquisador parte de um referencial teórico e metodológico baseado nas proposições de Mikhail Bakhtin.
Leia em HCS-Manguinhos:
Memórias póstumas da loucura mulata: as apropriações de Machado de Assis sob o corte patológico, artigo de Alexandre de Carvalho Castro (v.26 n.3, jul./set. 2019)