Entre jalecos, bisturis e a arte de fazer política

Setembro/2019

Augusto Cesar Leite

Protagonista no processo de institucionalização da medicina em Sergipe na primeira metade do século XX, o médico Augusto César Leite consagrou-se como liderança médica e política. Formado em 1909 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, era filho de um chefe político local e a família possuía engenho de médio porte. Sua base de alianças, que envolvia parentes, aliados políticos e laços profissionais, lhe possibilitou tanto empenhar-se na organização do mercado de serviços médicos do estado quanto se eleger senador.

O exemplo da trajetória de Augusto César Leite ilustra o artigo Entre jalecos, bisturis e a arte de fazer política (HCS-Manguinhos, v.26 no.2, abr./jun. 2019), de Fernanda Rios Petrarca, professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Sergipe. No artigo, a autora analisa as condições sociais e históricas de desenvolvimento da medicina no estado de Sergipe como espaço de atuação profissional e domínio de um território ocupacional desde o início do século XX até os anos 1960, período em que as elites agrárias locais precisaram se reestruturar para evitar o declínio de sua condição.

Leia em HCS-Manguinhos:

Entre jalecos, bisturis e a arte de fazer política, artigo de Fernanda Rios Petrarca (v. 26 n.2, abr./jun. 2019)