Março/2019
Os rios do Brasil estão perdendo lentamente sua capacidade de abrigar vida aquática, de abastecer a população e de promover saúde e lazer para a sociedade. Essa é a principal conclusão do relatório O retrato da qualidade da água nas bacias da Mata Atlântica, que a Fundação SOS Mata Atlântica acaba de divulgar neste Dia Mundial da Água (22/03), onde também apresenta o resultado de sua segunda expedição pelo rio Paraopeba até o Alto São Francisco.
Dos 278 pontos de coleta de água monitorados, 207 (74,5%) apresentam qualidade regular. Em 49 pontos (17,6%) a qualidade é ruim e, em 4 pontos (1,4%) péssima. Somente 18 pontos (6,5%) apresentam qualidade boa na média do período de monitoramento e nenhum dos rios e corpos d’água tem qualidade ótima. Leia mais no site da SOS Mata Atlântica
Direto da fonte HCS-Manguinhos:
E para comemorar o Dia Mundial da Água, 22 de março, selecionamos artigos que abordam diversos aspectos da questão.
Edição Oceanos e mares: histórias, ciências e políticas (vol.21 no.3 , jul./set. 2014)
Eliasz Cynamon e o Programa do Rio Doce (Sesp): contribuição de fontes para a história das ações de saúde e saneamento no Brasil, 1952-1960, Costa, Renato Gama-Rosa, Cohen, Simone Cynamon and Soterio, Camila Nunes. Mar 2018, vol.25, no.1
Política de saneamento básico no Brasil: discussão de uma trajetória, Sousa, Ana Cristina A. de, e Costa, Nilson do Rosário. Vol.23, n.3, jul./set. 2016
Um esquecido marco do saneamento no Brasil: o sistema de águas e esgotos de Ouro Preto (1887-1890), Fonseca, Alberto and Prado Filho, José Francisco do. Mar 2010, vol.17, no.1
O povo das águas pretas: o caboclo amazônico do rio Negro, Santos, Fernando Sergio Dumas dos. Dez 2007, vol.14
Los circuitos del agua y la higiene urbana en la ciudad de Cartagena a comienzos del siglo XX, Casas Orrego, Álvaro León. Oct 2000, vol.7, no.2