julho/2018
A relação dos geógrafos anarquistas Elisée Reclus (1830-1905) e Pëtr Kropotkin (1842-1921) com a ciência moderna nos séculos XIX e XX é o tema do artigo de Federico Ferretti, da University College Dublin, Irlanda, publicado na revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos (vol. 25, n.2, abr./jun. 2018).
Reclus e Kropotkin foram os representantes mais célebres de uma linha científica que utilizava as ferramentas científicas das maiores correntes intelectuais da época, como o positivismo, e sobretudo o evolucionismo, tentando levá-las a conclusões diferentes, que não justificassem as desigualdades sociais, mas, ao contrário, fossem úteis para a construção de uma sociedade mais justa.
Interessados também em disciplinas como a sociologia, a antropologia e a pedagogia, os membros daquela rede de geógrafos anarquistas eram ao mesmo tempo intelectuais e militantes. “O fato de se tratar de um grupo de intelectuais é já um elemento de originalidade no interior do movimento anarquista, posto que esse movimento se caracteriza mais que todos os outros pela composição social quase completamente proletária de seus quadros militantes”, afirma o autor.
Leia em HCS-Manguinhos:
Evolução e revolução: os geógrafos anarquistas Elisée Reclus e Pëtr Kropotkin e sua relação com a ciência moderna, séculos XIX e XX, artigo de Federico Ferretti (vol.25, n.2, abr./jun. 2018)
Como citar este post:
Reclus e Kropotkin: geógrafos anarquistas por uma ciência voltada à justiça social, Blog da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 2018. Publicado em 12 de julho de 2018. Acesso em 12 de julho de 2018. Disponível em www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/reclus-e-kropotkin-geografos-anarquistas-por-uma-ciencia-voltada-a-justica-social