Junho/2018
O cuidado e a proteção à criança, assim como o próprio significado social do “ser criança”, diversificaram-se ao longo da história. Hoje, a criança é reconhecida em todo o mundo ocidental como portadora de direitos sociais e de proteção especial, garantidos por dispositivos legais socialmente legitimados.
O artigo Explorando nexos entre a construção social da criança e as práticas de saúde, publicado na atual edição de HCS-Manguinhos (vol.25 n.1 jan./mar. 2018), discute marcos históricos sobre o modo como a sociedade define a criança e como as diferentes concepções se refletem nas ações de saúde voltadas para a infância no Brasil.
As autoras, Patricia Rodrigues Sanine e Elen Rose Lodeiro Castanheira, professoras do Departamento de Saúde Pública da Unesp/Botucatu, identificaram três concepções do significado da criança, demarcando um processo que vai da criança como “matriz de mão de obra”, passando pela criança como “objeto de programas que normatizam a infância”, mas também o corpo sadio e doente, até sua instituição como “objeto de práticas e sujeito social portador de direitos”.
O ensaio busca caracterizar as inter-relações entre as transformações na construção social do “ser criança” e as diferentes proposições políticas e tecnológicas de atenção à saúde da criança.
Leia em HCS-Manguinhos:
Explorando nexos entre a construção social da criança e as práticas de saúde, artigo de Patricia Rodrigues Sanine e Elen Rose Lodeiro Castanheira (vol.25 n.1 jan./mar. 2018)
Como citar este post:
O significado do ‘ser criança’ e as práticas de saúde. Blog da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 2018. Publicado em 4 de junho de 2018. Acesso em 11 de outubro de 2019. Disponível em www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/o-significado-do-ser-crianca-e-as-praticas-de-saude