Abril/2017
Nas primeiras décadas do século XX, o exame pré-nupcial era defendido, sobretudo, por médicos eugenistas, mas também por educadores, jornalistas e autoridades públicas no Brasil. Pretendia-se impedir a união e reprodução de indivíduos considerados degenerados ou inferiores, vistos como inadequados para a formação eugênica das futuras gerações.
O debate desenvolvido no Brasil por médicos e intelectuais favoráveis à implantação de uma lei que instituísse a obrigatoriedade do exame pré-nupcial, assim como as controvérsias e objeções reclamadas por seus críticos, contribuindo para que essa imposição não fosse adotada no país, compõem o tema em análise na nota de pesquisa O exame médico pré-nupcial em debate: uma proposta de intervenção eugênica no Brasil, 1910-1940, de Priscila Bermudes Peixoto, mestranda em História e Cultura Social na Unesp. O texto integra o número especial de HCS-Manguinhos “A eugenia latina em contexto transnacional” (vol.23, supl.1, dez. 2016).
Leia em HCS-Manguinhos:
O exame médico pré-nupcial em debate: uma proposta de intervenção eugênica no Brasil, 1910-1940, de Priscila Bermudes Peixoto (vol.23, supl.1, dez. 2016)
Sumário da edição especial “A eugenia latina em contexto transnacional” (vol.23, supl.1, dez. 2016)
Crédito da imagem: O exame pré-nupcial: um rito de passagem da Saúde Pública, artigo de Moacyr Scliar em Cadernos de Saúde Pública, jul/set. 1997.