Catolicismo, fascismo e psicanálise na Itália nas décadas de 1930 e 1940

Dezembro/2016

O padre franciscano Agostino Gemelli (1878- 1959), figura central da psicologia italiana nas décadas de 1930 e 1940, desempenhou um papel importante na articulação entre o mundo católico e o fascismo na Itália. No artigo Um enigma chamado Agostino Gemelli: o catolicismo, o fascismo e a psicanálise no entreguerras na Itália, publicado em espanhol nesta edição de HCS-Manguinhos (vol.23, n.4, out/dez 2016), o pesquisador Mauro Pasqualini, do Conicet, Argentina, ressalta a tensão entre a relativa abertura de Gemelli e seu compromisso com ideologias e instituições autoritárias e dogmáticas.

Padre Agostino Gemelli e alunos da Universidade Católica do Sagrado Coração de Milão

Em tempos do fascismo, Gemelli se depara com três tipos de tensões: seu compromisso para desenvolver a excelência profissional da psicologia na Itália, a aceitação de seus próprios preconceitos – como o antissemitismo e o conservadorismo em questões de moral sexual – e das pressões da Igreja Católica e do governo fascista e, por fim, a maneira controversa como desenvolve suas intervenções profissionais.

Leia em HCS-Manguinhos:

Um enigma chamado Agostino Gemelli: o catolicismo, o fascismo e a psicanálise no entreguerras na Itália, artigo de Mauro Pasqualini (vol.23, n.4, out/dez 2016)