De 1940 a 1960, eletrodomésticos, inseticidas e produtos de limpeza eram anunciados às donas de casa brasileiras como capazes de transformar as casas “doentes” em ambientes higiênicos e saudáveis. No artigo De patológicos a higiênicos: os lares modernos e a imprensa no Brasil pós-Segunda Guerra Mundial, publicado ahead of print na revista Interface – Comunicação, Saúde, Educação, os autores Elizabete Mayumy Kobayashi e Gilberto Hochman, que é editor adjunto de HCS-Manguinhos, discutem a patologização dos lares como estratégia de convencimento para a venda de produtos industrializados.
De acordo com os pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, a oferta de soluções modernas para os problemas de manutenção de um lar salubre encontrou uma cultura da higiene já estabelecida nas classes médias urbanas brasileiras.
Leia em Interface – Comunicação, Saúde, Educação:
De patológicos a higiênicos: os lares modernos e a imprensa no Brasil pós-Segunda Guerra Mundial, artigo de Elizabete Mayumy Kobayashi e Gilberto Hochman
Leia também em HCS-Manguinhos:
“O Brasil não é só doença”: o programa de saúde pública de Juscelino Kubitschek, artigo de Gilberto Hochman. Jul 2009, vol.16, suppl.1